A ocupação de unidades de terapia intensiva (UTIs) destinadas aos casos confirmados e suspeitos de COVID-19 já ultrapassa 95% em cinco macrorregiões de Minas Gerais. Em várias cidades, como Varginha (Sul), Diamantina (Jequitinhonha) e Formiga (Oeste), as vagas de alta complexidade exclusivas aos pacientes da doença estão totalmente ocupadas. Em outras localidades, como Congonhas (Centro Sul) e Guanhães (Centro), toda a rede de cuidados intensivos está esgotada.
Nesta quinta-feira (3/6), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou o endurecimento das restrições impostas pela onda vermelha em cinco áreas mineiras.
Na parte Oeste do estado, as UTIs COVID-19 estão 95,65% ocupadas. Por lá, Campo Belo, Formiga e Itaúna já bateram 100% de vagas exclusivas preenchidas. O mesmo ocorre no sistema que atende, ao mesmo tempo, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, onde os leitos de assistência intensiva para todas as enfermidades estão ocupados.
Na área Centro Sul, Congonhas está com as UTIs gerais e exclusivas totalmente ocupadas. Perto dali, em Barbacena, a situação é menos caótica: apenas as vagas para os pacientes ligados ao coronavírus estão 100% preenchidas. Na média, a macrorregião tem 92,91% dos leitos exclusivos ocupados.
No Sul, as UTIs COVID-19 estão 100% preenchidas em extensa lista de cidades: Varginha, Três Pontas, Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Piumhi e Itajubá, além da repartição entre Alfenas e Machado. A média da macrorregião é de 91,93%.
No Jequitinhonha, a ocupação de UTIs exclusivas para a doença viral está em 95%. O avanço da doença faz a rede de terapia intensiva para coronavírus de Diamantina enfrentar dificuldades.
No Centro mineiro, onde a média geral é de 90,52%, as UTIs destinadas aos pacientes da doença viral estão em 100% em Ouro Preto, Sete Lagoas e Guanhães, onde não restam camas aos portadores de qualquer problema de saúde que demande cuidados intensivos.
Em Mantena (Leste), Itaobim e Nanuque — ambas no Nordeste — e Ituiutaba (Triângulo do Norte) o sistema de terapia intensiva está totalmente esgotado. Em Ponte Nova, na macrorregião Leste do Sul, também há 100% de ocupação nas vagas exclusivas de UTI.
Mesmo em regiões onde a situação geral é menos preocupante, alguns municípios não têm mais vagas de alta complexidade destinadas apenas aos pacientes da virose. É o caso de Santos (Sudeste), da repartição de saúde que abrange Almenara e Jacinto, no Nordeste, e na divisão entre Leopoldina e Cataguases, no Sudeste.
Em média, Minas tem 82,76% das UTIs preenchidas. Nas vagas exclusivas, a taxa é de 82,55%. No que tange às enfermarias, 78,62% dos leitos estão ocupados — em 21,08% deles estão pacientes ligados ao coronavírus.
A Saúde estadual se ampara no cenário epidemiológico em cinco regiões — Triângulo do Sul, o Sul, o Oeste, o Leste do Sul e o Centro Sul — para endurecer as restrições nos municípios das áreas. O cenário epidemiológico nos locais, que já estão na onda vermelha, motivou o endurecimento das regras.
A partir deste domingo (6), os habitantes das cinco regiões não podem organizar eventos culturais e naturais. Clubes, salões de beleza e academia também estão vetados. Em bares e restaurantes, o consumo no local pode ocorrer até às 19h — em horários posteriores, fica autorizado apenas o delivery, sem retirada em balcão.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Nesta quinta-feira (3/6), a Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou o endurecimento das restrições impostas pela onda vermelha em cinco áreas mineiras.
Na parte Oeste do estado, as UTIs COVID-19 estão 95,65% ocupadas. Por lá, Campo Belo, Formiga e Itaúna já bateram 100% de vagas exclusivas preenchidas. O mesmo ocorre no sistema que atende, ao mesmo tempo, Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte, onde os leitos de assistência intensiva para todas as enfermidades estão ocupados.
Na área Centro Sul, Congonhas está com as UTIs gerais e exclusivas totalmente ocupadas. Perto dali, em Barbacena, a situação é menos caótica: apenas as vagas para os pacientes ligados ao coronavírus estão 100% preenchidas. Na média, a macrorregião tem 92,91% dos leitos exclusivos ocupados.
No Sul, as UTIs COVID-19 estão 100% preenchidas em extensa lista de cidades: Varginha, Três Pontas, Três Corações, São Sebastião do Paraíso, Piumhi e Itajubá, além da repartição entre Alfenas e Machado. A média da macrorregião é de 91,93%.
No Jequitinhonha, a ocupação de UTIs exclusivas para a doença viral está em 95%. O avanço da doença faz a rede de terapia intensiva para coronavírus de Diamantina enfrentar dificuldades.
No Centro mineiro, onde a média geral é de 90,52%, as UTIs destinadas aos pacientes da doença viral estão em 100% em Ouro Preto, Sete Lagoas e Guanhães, onde não restam camas aos portadores de qualquer problema de saúde que demande cuidados intensivos.
Em Mantena (Leste), Itaobim e Nanuque — ambas no Nordeste — e Ituiutaba (Triângulo do Norte) o sistema de terapia intensiva está totalmente esgotado. Em Ponte Nova, na macrorregião Leste do Sul, também há 100% de ocupação nas vagas exclusivas de UTI.
Mesmo em regiões onde a situação geral é menos preocupante, alguns municípios não têm mais vagas de alta complexidade destinadas apenas aos pacientes da virose. É o caso de Santos (Sudeste), da repartição de saúde que abrange Almenara e Jacinto, no Nordeste, e na divisão entre Leopoldina e Cataguases, no Sudeste.
Em média, Minas tem 82,76% das UTIs preenchidas. Nas vagas exclusivas, a taxa é de 82,55%. No que tange às enfermarias, 78,62% dos leitos estão ocupados — em 21,08% deles estão pacientes ligados ao coronavírus.
Cinco regiões com mais restrições
A Saúde estadual se ampara no cenário epidemiológico em cinco regiões — Triângulo do Sul, o Sul, o Oeste, o Leste do Sul e o Centro Sul — para endurecer as restrições nos municípios das áreas. O cenário epidemiológico nos locais, que já estão na onda vermelha, motivou o endurecimento das regras.
A partir deste domingo (6), os habitantes das cinco regiões não podem organizar eventos culturais e naturais. Clubes, salões de beleza e academia também estão vetados. Em bares e restaurantes, o consumo no local pode ocorrer até às 19h — em horários posteriores, fica autorizado apenas o delivery, sem retirada em balcão.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
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