Professores e demais trabalhadores das instituições de ensino superior de Belo Horizonte começaram a ser vacinados contra a COVID-19 nesta sexta-feira (4/6). Hoje e amanhã (5/6) serão imunizadas as pessoas que têm entre 18 e 59 anos completos até 30 de junho nessa categoria. Na fila, os profissionais falaram do misto de sensações ao receber a primeira dose contra o coronavírus.
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“Infelizmente existe uma gama da população que necessita e está pegando ônibus, está presencialmente trabalhando e ainda não tomou. Então, fico muito feliz de diminuir meu risco e, ao mesmo tempo, triste de saber que muitos colegas meus ainda precisam estar presenciais no trabalho e (a imunização) vai demorar”, comentou.
“Infelizmente existe uma gama da população que necessita e está pegando ônibus, está presencialmente trabalhando e ainda não tomou. Então, fico muito feliz de diminuir meu risco e, ao mesmo tempo, triste de saber que muitos colegas meus ainda precisam estar presenciais no trabalho e (a imunização) vai demorar”, comentou.
Moradora do Bairro Santa Branca, na Pampulha, também destacou o papel da população para conter a pandemia. “Quem estiver no grupo de preferência, vá até os postos e se vacine, não perca essa oportunidade. É fundamental que toda a população esteja vacinada para que esse vírus desapareça”, disse Niara.
“Vacina e ciência: UFMG contra a COVID-19”, se lê na camiseta da professora Valéria Gama Fully Bressan, de 46 anos, feita especialmente para a ocasião. Docente da Faculdade de Ciências Econômicas da instituição (Face-UFMG), a moradora do Bairro Caiçara, Região Noroeste da capital, comemorou a imunização.
(Vídeo: Jair Amaral/EM/DA Press)
(Vídeo: Jair Amaral/EM/DA Press)
“Foi maravilhoso poder receber a vacina hoje, até dentro da UFMG, porque é uma instituição que preza pela ciência, está desenvolvendo vacinas, testes para COVID. É uma instituição que, como várias outras, quer buscar o bem para a sociedade como um todo”, destacou.
Valéria disse que foi uma ótima surpresa receber, na última segunda-feira, a notícia de que a vacinação dos professores começaria nesta semana, e reforçou a importância de que a imunização seja para todos. “A gente quer muito voltar às nossas atividades. A gente tem um prazer imenso de estar na sala de aula, mas é importante pensar em toda a sociedade para que possamos juntos vencer essa pandemia”, afirma.
Valéria disse que foi uma ótima surpresa receber, na última segunda-feira, a notícia de que a vacinação dos professores começaria nesta semana, e reforçou a importância de que a imunização seja para todos. “A gente quer muito voltar às nossas atividades. A gente tem um prazer imenso de estar na sala de aula, mas é importante pensar em toda a sociedade para que possamos juntos vencer essa pandemia”, afirma.
Aos 36 anos, a professora Roberta Franco, da Faculdade de Letras da UFMG (Fale), disse que a expectativa para a imunização era grande, mas não tinha expectativa de que fosse receber a vacina por agora.
“Foi uma boa surpresa. Embora haja uma opinião pública forte do porquê de os professores se vacinarem agora, mas também existe uma demanda para que a gente volte, porque o ensino remoto não contempla todos os alunos, os professores ficam muito sobrecarregados”. Roberta disse que o ideal seria que os estudantes também fossem vacinados, para dar mais segurança no retorno às aulas.
A professora comparou a sensação de receber a vacina contra a COVID-19 a uma “faca de dois gumes.” “É um misto de sentimentos. Uma dose de esperança, mas significativa tristeza por ser uma realidade muito distante para todos, e não conseguirmos vislumbrar o fim da pandemia e do caos que estamos vivenciando”, pontuou.
“Foi uma boa surpresa. Embora haja uma opinião pública forte do porquê de os professores se vacinarem agora, mas também existe uma demanda para que a gente volte, porque o ensino remoto não contempla todos os alunos, os professores ficam muito sobrecarregados”. Roberta disse que o ideal seria que os estudantes também fossem vacinados, para dar mais segurança no retorno às aulas.
A professora comparou a sensação de receber a vacina contra a COVID-19 a uma “faca de dois gumes.” “É um misto de sentimentos. Uma dose de esperança, mas significativa tristeza por ser uma realidade muito distante para todos, e não conseguirmos vislumbrar o fim da pandemia e do caos que estamos vivenciando”, pontuou.
Como se vacinar?
A prefeitura da capital mineira ampliou a vacinação desde terça-feira. Estão sendo vacinados trabalhadores da educação dos ensinos fundamental, médio e superior. Já foram contemplados trabalhadores do ensino fundamental e trabalhadores do ensino médio e profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Nesta etapa, estão contemplados todos os professores e funcionários das escolas públicas e privadas. A vacinação para este público será em postos fixos e extras, das 7h30 às 16h, e em pontos de drive-thru, das 8h às 16h.
Os endereços estão disponíveis no portal da prefeitura (prefeitura.pbh.gov.br). A prefeitura esclarece que professores e trabalhadores de cursos de línguas e pré-vestibular, por exemplo, não estão elegíveis para a vacinação neste momento.
Para se vacinar, o público precisa seguir as seguintes orientações: ser trabalhador da educação dos ensinos fundamental, médio e superior em atividade em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte; apresentar documento de identificação com foto; não ter recebido vacina contra a COVID-19; não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias; não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias.
Para se vacinar, o público precisa seguir as seguintes orientações: ser trabalhador da educação dos ensinos fundamental, médio e superior em atividade em escolas públicas e privadas de Belo Horizonte; apresentar documento de identificação com foto; não ter recebido vacina contra a COVID-19; não ter recebido qualquer outra vacina nos últimos 14 dias; não ter tido COVID-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias.
Além das orientações citadas acima, o trabalhador precisa apresentar um documento que comprove a sua vinculação ativa com estabelecimento de educação localizado em Belo Horizonte.
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