De acordo com as duas entidades, a Nota Técnica do Comitê de enfrentamento à COVID-19, número 001/2021, elaborada pelo Comitê de Enfrentamento à COVID-19 da PBH não apresenta rigor científico nem referências bibliográficas robustas para a criação de uma matriz de risco com a soma de escores de risco para a COVID-19. "E ainda apresenta limiares e pontos de cortes baseados em opinião pessoal sem embasamento científico para tal adoção", afirma.
Isso porque a PBH já deu o aval para retorno das crianças de até 5 anos e 8 meses nas últimas 5 semanas. O plano seguiria para o retorno de 6 a 8 anos e, posteriormente, de 8 a 10 anos. Portanto, de acordo com a nota, foi elaborada a criação de uma matriz de risco. A sociedade e a associação criticam.
"O avanço paulatino de 6 a 8 anos e posteriormente de 8 a 10 anos, anteriormente programado, seria uma medida que faria muito mais sentido do que a criação de uma matriz de risco inédita com limiares e pontos de corte arbitrados por opinião pessoal", disse a nota da SMPA e ABENEPI.
Participação da pediatria
"A SMP aproveita o Ofício para reiterar a importância da participação de um pediatra na elaboração de documentos que tenham a reabertura das escolas como tema. É importante dizer que o fechamento das escolas há mais de um ano trouxe consequências nefastas e irreparáveis para as crianças e suas famílias", disse.
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informou por meio de nota que recebeu o ofício e este será encaminhado ao comitê para avaliação.
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