A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 em Belo Horizonte apresentou ligeira queda nas últimas 48 horas. Segundo o boletim epidemiológico da prefeitura, divulgado na noite desta sexta-feira (4/6), o percentual de uso das vagas do SUS é de 85,9%.
O último relatório, publicado na quarta-feira (2/6), apontava lotação de 89,5%, o maior patamar desde 20 de abril.
O índice geral de ocupação, incluindo leitos públicos e privados, é de 80,5%, contra 82,7% do boletim anterior.
A transmissão do vírus também sofreu decréscimo. De acordo com o informe da PBH, o número médio de transmissão por infectado (RT) é de 0,95 nesta sexta (4/6), ante 0,97, número registrado há dois dias.
Na prática, isso quer dizer que, no patamar atual, cada 100 infectados pelo Sars-COV-2 contaminam outras 95 pessoas.
A ocupação das vagas de enfermaria também caiu. Agora, há 61,3% leitos ocupados. No balanço passado, eram 63,9%.
A capital mineira registra, até o momento, 5.182 vítimas da COVID-19 - acréscimo de 30 desde o dia 2 de junho.
Os casos confirmados somam 212.178. Os recuperados, 199.270, enquanto 7.726 pacientes estão em acompanhamento.
Vacinação
Cerca de 876,3 mil moradores da capital mineira (43%) receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. A segunda dose foi aplicada em aproximadamente 399,4 mil pessoas (19,6%).
O grupo contempla idosos com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades, beneficiários do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC), gestantes, puérperas (parto há 45 dias), forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e trabalhadores da educação.
Minas
Desde o ínicio da pandemia, o novo coronavírus tirou 41.418 vidas em Minas Gerais - 248 nas últimas 24 horas. Em todo o estado, há 1.610.983 doentes. Destes, 5.958 foram infectados de quinta (3/6) para sexta-feira (4/6).
Os números são da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Ainda segundo a pasta, os recuperados somam 1.477.442. Outros 92.123 pacientes estão sob acompanhamento.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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