Ponto turístico de Minas Gerais, a Serra do Cipó teve um feriado prolongado de Corpus Christi mais calmo que nos “anos normais”, ainda pelo impacto da pandemia de COVID-19. Apesar disso, o movimento no distrito de Santana do Riacho, na Região Central do estado e a 124 quilômetros da capital mineira Belo Horizonte, foi notório pelos comerciantes.
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Artesã, Anna Döhler também disse que o movimento é bom, apesar de ainda ser diferente para um feriado comparado a uma época pré-pandemia. “Não está como se estivesse tudo normal, para um feriado normal. Mas está bom, apesar disso encheu”.
Cozinheira em um restaurante do Cipó, Graziele da Silva também disse que há movimento. Ela também salientou que a tarde proporciona uma tendência de aumento de circulação das pessoas, chegando ou voltando das cachoeiras, que estão com capacidade reduzida ao público.
“A Serra do Cipó está lotada na medida do possível, e o movimento está sendo refletido nos restaurantes e tudo mais. As pessoas estão tomando cuidado, com máscara, álcool em gel. Sobre a população ter essa consciência é relativo, né. Alguns têm medo de sair, mas outros saem até sem máscara. Mas aqui a maioria está tranquila por enquanto, ainda bem”, afirmou.
A grande preocupação das autoridades, assim como em 2020, diz respeito a aglomerações na Serra do Cipó e demais desrespeitos às normas sanitárias em tempos de pandemia. Minas e o Brasil como um todo assistem à uma ameaça de terceira onda do coronavírus.
Segundo dados deste sábado do governo de Minas, um total de 41.476 pessoas morreram no estado por causa das complicações causadas pelo coronavírus. Ao todo, foram 1.616.876 infecções, com 1.483.661 recuperações e 91.736 pacientes em acompanhamento médico. Foram 5.893 casos e 61 mortes nas últimas 24 horas.
Já no Brasil, de acordo com dados dessa sexta-feira (4) do governo federal, são 16.803.472 infecções totais, com 469.388 óbitos. Entre quinta e sexta foram 1.682 mortes pela COVID-19 e 83.391 novos casos no país.