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Estado de Minas PANDEMIA

Após decisão da Anvisa sobre Sputnik V, PBH segue em busca de garantias

A administração municipal informou que segue em busca de alguma proposta com entrega mais rápida e garantias de entrega


05/06/2021 22:38 - atualizado 05/06/2021 23:03

Os pedidos analisados pela Anvisa foram de importação da Sputnik V por estados do Nordeste(foto: Pixabay/ Reprodução)
Os pedidos analisados pela Anvisa foram de importação da Sputnik V por estados do Nordeste (foto: Pixabay/ Reprodução)
A prefeitura de Belo Horizonte (PBH) ainda segue em busca de garantias para tentar a compra da vacina russa Sputnik V. Em março deste ano, as negociações foram encerradas porque o Fundo responsável informou que só poderia disponibilizar qualquer quantidade de doses a partir de setembro. Além disso, exigia pagamento antecipado de 50% do valor sem garantias de entrega.

 

"A Prefeitura de Belo Horizonte tentou comprar a Sputnik V, mas o Fundo responsável por negociar a vacina informou que só poderia disponibilizar qualquer quantidade a partir de setembro. O Fundo ainda exigia pagamento antecipado de 50% do valor sem garantias de entrega, ficando sob responsabilidade da PBH todo o custo do transporte da Rússia para o Brasil. Por esse motivo as negociações não progrediram. A Prefeitura segue em busca de alguma proposta com entrega mais rápida e garantias de entrega", informou a prefeitura da capital. 

 

diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nessa sexta-feira (04/06), a importação das vacinas Sputnik V e Covaxin em caráter excepcional, mas também estabeleceu uma série de limitações para o uso desses imunizantes contra a COVID-19 no Brasil.

 

Entre os critérios, o órgão regulador só autorizou aplicar doses em adultos, de 18 a 60 anos, sem comorbidade e ainda não vacinados, determinou monitoramento dos resultados e restringiu o público-alvo a no máximo 1% da população neste momento.

  

A Anvisa considera que ainda faltam informações sobre qualidade, eficácia e segurança dos dois imunizantes - motivo pelo qual o pedido inicial foi negado em março, no caso da indiana Covaxin, e em abril, para a russa Sputnik V.

 

Entretanto, por votação de 4 a 1, a diretoria colegiada decidiu que o atual momento da pandemia no Brasil justificaria aprovar a importação "com condicionantes". A autorização com as recomendações para diminuir os riscos do uso havia sido sugerida pela área técnica da Anvisa.

 

Apenas adultos saudáveis podem receber a vacina. Exceto gestantes, lactantes e mulheres que pretendem engravidar nos próximos 12 meses, grupos que também foram excluídos da recomendação da Anvisa.

 

Os lotes terão, ainda, de passar por análise do Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS), ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O responsável pela importação fica obrigado a assinar termo de compromisso e divulgar relatório mensal dos resultados da vacina. Também tem de informar qualquer evento adverso ou novo alerta de segurança internacional sobre os imunizantes à Anvisa.

 

Os pedidos analisados pela Anvisa foram de importação da Sputnik V por estados do Nordeste brasileiro (BahiaMaranhãoSergipeCearáPernambuco Piauí).  


Já o Governo de Minas informou, também neste sábado, que tem a intenção de comprar a partir de disponibilidade do fabricante e aprovação pela Anvisa.

 

Com informações de Estadão Conteúdo 

 

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