Há exatos 101 dias – desde 26 de fevereiro –, Belo Horizonte tem seus leitos de UTI para pacientes com COVID-19 em estágio crítico, acima dos 70%. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, o indicador está em 75,7%, menor que os 80,5% assinalados nessa sexta-feira (4/6), mas ainda no patamar mais grave.
Essa taxa de uso é a menor desde 11 de maio, quando a PBH computou o índice de 74,7%. Ainda assim, é a maior sequência das UTIs “no vermelho” desde o início da pandemia.
Outro indicador fundamental da pandemia, a ocupação das enfermarias aumentou em BH nesta segunda-feira (7/6): de 61,3% para 62,2%. Portanto, o dado está na zona intermediária da escala de risco, entre 50 e 70 pontos porcentuais.
Essa é a situação dos leitos clínicos desde 12 de abril. São 56 dias e 39 boletins em sequência nessa situação. Vale lembrar que a Secretaria Municipal de Saúde não divulga os balanços nos fins de semana e feriados.
Já a taxa de transmissão do novo coronavírus por infectado caiu de 0,95 para 0,94. Assim, é o único indicador na zona controlada, uma vez que está abaixo de 1.
No panorama atual, cada 100 pessoas doentes passam a virose, em média, para outras 94 na capital mineira. É o menor nível desde 7 de maio, quando a PBH informou o dado de 0,93.
Casos e mortes
Belo Horizonte chegou a 214.493 casos confirmados de COVID-19 nesta segunda: 5.212 mortes, 7.184 em acompanhamento e 202.097 recuperados.
Em relação ao balanço anterior, houve acréscimo de 30 vidas perdidas pela doença.
Nem todos esses óbitos aconteceram, necessariamente, no fim de semana, pois o processo de confirmação de morte por COVID-19 leva tempo indeterminado.
A expectativa fica por conta do possível salto nos indicadores nas próximas semanas por conta do feriado prolongado de Corpus Christi. Sempre que o calendário apresentou ocasiões de descanso a mais, as aglomerações da população fizeram os números dispararem.
Essa possível alta só poderá ser medida entre 17 e 21 de junho, por causa da janela de 14 dias de infecção pelo novo coronavírus.
Vacinação
Belo Horizonte vacinou 892.718 pessoas contra a COVID-19 com a primeira dose até esta segunda. Outras 401.219 já receberam a segunda.
Portanto, a capital mineira vacinou 43,8% do seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 19,7% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.
Segundo números da prefeitura, 50.904 profissionais da educação já tomaram a primeira dose do imunizante.
Além deles, 181.272 trabalhadores da saúde, 16.814 servidores da segurança pública, 461.640 idosos acima de 60 anos e 171.776 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam o imunizante.
Outros grupos não informados pelo Executivo municipal receberam 10.311 injeções de primeira dose.
A cidade recebeu 1.671.985 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 808.565 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 700.676 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 162.744 da Comirnaty (Pfizer).
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
- CoronaVac/Butantan
- Janssen
- Pfizer
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Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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