Continua faltando medicamentos que integram o kit intubação para sedar pacientes em tratamento contra a COVID-19 no hospital de campanha em Divinópolis, Região Centro-Oeste de Minas Gerais. A denúncia foi feita pela Comissão de Saúde da Câmara nesta terça-feira (8/6), após vistoria feita no local.
Na farmácia não havia medicação adequada para sedação dos pacientes intubados.
O problema já tinha sido relatado no final de março pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS) – responsável pela gestão da unidade – à Secretaria Municipal de Saúde (Semusa). Porém, nenhuma providência foi tomada.
Na farmácia não havia medicação adequada para sedação dos pacientes intubados.
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Para intubar, estão sendo utilizados Procedex, Prometazina, Haloperidol e Clonazepam. Esses medicamentos são, respectivamente, ansiolítico/sedativo/analgésico, anti-histamínico, neuroléptico e benzodiazepina.
“Conforme explicado pelos profissionais, e como é de conhecimento dos membros dessa comissão, que possuem experiência na área de saúde, eles não são adequados à manutenção do paciente intubado, já que não são hipnóticos e permitem que o paciente tenha consciência e, assim, sofra demasiadamente com a respiração mecânica", relatou o presidente da comissão, vereador Zé Braz (PV), no relatório.
Este não foi o único gargalo encontrado no hospital, que funciona junto com a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Todos os pacientes observados durante a vistoria ao Centro de Terapia Intensiva (CTI) estavam recebendo oferta contínua de 100% de O2.
Isso já vem ocorrendo há mais de um mês, segundo informado pelos profissionais do setor à comissão.
"Os profissionais da área relataram que a oferta contínua de 100% de O2 é nociva ao paciente, pois pode causar lesões pulmonares", afirmou o vereador Zé Braz (PV).
Outro problema é a insuficiência de bombas de infusão de medicamentos. "Tendo sido verificada a administração de drogas que deveriam ser por meio de bomba, através de equipo macro gotas", contou o presidente da comissão.
As irregularidades foram informadas por meio de ofício ao Secretário Municipal de Saúde (Semusa), Alan Rodrigo da Silva.
Operando no limite
O hospital de campanha bateu 100% de ocupação na sexta-feira (4/6). Já nesta terça-feira (8/6), ele está operando com 86,67% das vagas do Centro de Terapia Intensiva (CTI) ocupadas, ou seja, 26 dos 30 disponíveis.
Na enfermaria, a taxa de hospitalização é de 75%, com 24 dos 32 leitos com pacientes.
A unidade é referência para 53 municípios da macrorregião Oeste, uma população estimada em 1,2 milhão de habitantes.
Vistoria
A assessoria de comunicação da prefeitura limitou-se a dizer que a Secretaria Municipal de Saúde determinou uma vistoria por parte da Vigilância Sanitária. Apenas após o relatório o órgão irá se manifestar sobre as denúncias.
O IBDS não se manifestou sobre o assunto até o momento.
Desde o início da pandemia, já são 70.252 casos notificados de COVID-19. Destes, 13.757 foram confirmados; 445 pessoas perderam a vida em decorrência da doença e outros sete óbitos estão em investigação.
*Amanda Quintiliano especial para o EM
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
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- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
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Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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