Entre os 224 postos de vacinação contra COVID-19 distribuídos pelas regionais de Belo Horizonte, alguns são exclusivos para imunizar pessoas com comorbidades, deficiência permanente e população de rua. Pessoas entre 59 e 56 anos que estão programadas para receber a primeira dose nesta semana, devem ficar atentas aos endereços corretos para evitar transtornos.
Seguindo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19, BH já abriu vacinação para pessoas com comorbidades, incluindo gestantes e puérperas com comorbidades e portadores de deficiência permanente beneficiários e não beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) acima dos 18 anos.
Nesta semana, foi retomada a vacinação por faixa-etária sem comorbidades. Segunda-feira (7/6), foi a vez de pessoas com 59 anos completos até 30 de junho, seguindo na terça (8/6) para 58 anos, quarta (9/6) 57 anos e sexta-feira (11/6) 56 anos.
A programação pela idade vai ser interrompida na quinta-feira (10/6) para dar prioridade aos motoristas e cobradores de transporte coletivo rodoviário de passageiros e trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário entre 18 e 59 anos completos até 30 de junho. Nesta mesma data, também serão vacinados trabalhadores de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
Na terça-feira (8/6), no Centro de Saúde Oswaldo Cruz, na Rua Uberaba, no Barro Preto, pelo menos 15 pessoas com 57 anos que aguardavam a vacinação, tiveram que se deslocar para outro posto porque o local estava imunizando exclusivamente quem tinha comorbidade. Para evitar transtornos, o Estado de Minas separou os endereços de cada grupo:
Confira o cronograma completo da semana:
Segunda-feira (7/6): 59 anos completos até 30 de junho
Terça-feira (8/6): 58 anos completos até 30 de junho
Quarta-feira (9/6): 57 anos completos até 30 de junho
Quinta-feira (10/6): motoristas do transporte coletivo municipal e cobradores, trabalhadores da limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de funcionários do sistema metroferroviário
Sexta-feira (11/6): 56 anos completos até 30 de junho
Sábado (12/6): caminhoneiros
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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