Jornal Estado de Minas
SEM VACINA

BH zera estoque de Coronavac e aguarda novas remessas

 

A vacinação contra a COVID-19 em Belo Horizonte tem seguido ritmo mais rápido do que a média dos municípios em Minas. No entanto, a capital também sofre com a falta de oferta de vacinas. Pelo menos 37.665 pessoas já poderiam completar o esquema vacinal para se imunizar, mas não poderão receber a segunda dose da Coronavac por indisponibilidade do imunizante nos postos.





 

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A orientação é que elas aguardem novas remessas para a capital, feitas pelo Ministério da Saúde. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS-BH), até 8 de junho BH recebeu 1.671.985 doses de vacinas, sendo 808.565 de Coronavac (48,4%), 700.676 de Astrazeneca (41,9%) e 162.744 de Pfizer (9,7%). 

 

A secretaria, por meio de nota, informou que 374.269 pessoas com idades entre 88 e 64 anos e trabalhadores de saúde (as idades não foram informadas) receberam a primeira dose. Desse grupo prioritário, 336.604 tomaram a segunda dose, portanto, 37.665 ainda precisam completar a imunização.

 

Segundo a SMS, o Ministério da Saúde determina que 90% de cada grupo receba a primeira e a segunda doses da vacina para que se complete a cobertura vacinal esperada. Neste caso, foram vacinados com as duas doses 89,93% do grupo prioritário, o que significa que faltam 238 pessoas receberem a segunda dose para alcançar a meta do ministério. 





 

"É importante esclarecer que os públicos pendentes para receber a segunda dose de CoronaVac foram convocados a tomar a vacina, assim como está sendo feito com a AstraZeneca. Se por algum motivo alguém tenha perdido a data da vacinação divulgada pela prefeitura, é necessário esperar a chegada de novas remessas, do Ministério da Saúde, para concluir o esquema vacinal", informou a SMS por meio de nota. 

 

A secretaria também esclareceu que reservou a vacina para este público por cerca de 10 dias, mas as doses precisavam ser utilizadas para não haver perda de doses. A aplicação da segunda dose para além dos 28 dias não compromete a eficácia da vacina. 



Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

  • Oxford/Astrazeneca

Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).





  • CoronaVac/Butantan

Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

  • Janssen

A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

  • Pfizer

A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.





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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?

Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.

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Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.

 

 

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Mitos e verdades sobre o vírus

Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.



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