Mais de 15 mil moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, deixaram de comparecer às convocações para tomar a vacina contra COVID-19. O levantamento da prefeitura mostra que, do total, mais de 9 mil são idosos.
Há casos até de pessoas que foram chamadas mais de uma vez e não compareceram às unidades de vacinação.
Há casos até de pessoas que foram chamadas mais de uma vez e não compareceram às unidades de vacinação.
A contabilização dos dados foi feita pelo sistema da Empresa Municipal de Processamento de Dados de Uberlândia (Prodaub). Segundo a administração, os faltosos fizeram o cadastro no Portal da Prefeitura, foram chamadas, mas não compareceram no dia e hora marcados para se imunizar contra a COVID-19.
Além de receber uma mensagem de texto no celular, por SMS, confirmando data, horário e local, o morador que optou por registrar e-mail no ato do cadastro também recebe uma notificação.
Quem deixou de comparecer à imunização só será vacinado quando houver disponibilidade de doses, desde que não haja prejuízo ao progresso da vacinação. A administração afirma também que um sistema on-line será criado para permitir o reagendamento.
Saiba quantas pessoas deixaram de tomar a vacina
- 1ª dose
Chamados uma vez: 13.107 pessoas
Chamados mais de duas vezes: 502 pessoas - 2ª dose
Chamados uma vez: 2.195 pessoas
Chamados mais de duas vezes: 453 pessoas
Quem foi chamado e não foi tomar a dose (1ª ou 2ª)
- Idosos: 9.939
- Doentes crônicos: 3.164
- Profissionais de saúde: 1.708
- Profissionais da educação: 226
- Militares: 147
- Grávidas: 85
- Cuidadores de idosos: 35
- Pessoas com deficiência permanente: 2
- Pessoas com deficiência em casa de repouso: 1
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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