Os três respiradores de alta tecnologia, que podem ajudar a reduzir em até 80% a chance de um paciente com COVID-19 ser intubado, já estão disponíveis e devem começar a funcionar na semana que vem na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Lavras, no Sul de Minas.
Os funcionários começaram a ser treinados nesta quinta-feira (10/6) para operar as máquinas, que ficarão no hospital de campanha, no mesmo prédio da UPA.
Os funcionários começaram a ser treinados nesta quinta-feira (10/6) para operar as máquinas, que ficarão no hospital de campanha, no mesmo prédio da UPA.
A unidade de Lavras é a primeira do país a usar equipamentos do tipo no tratamento contra a COVID-19. O investimento, feito pelo próprio poder público, é de R$ 150 mil.
Os respiradores, que são os mesmos utilizados em grandes hospitais de São Paulo, por exemplo, aumentam a velocidade do ar que o paciente necessita, podendo reverter quadros de insuficiência respiratória – uma das principais complicações causadas pela doença.
"Usando este equipamento, a chance de um paciente que tem um quadro que pode levar à intubação não ter mais essa dificuldade respiratória é de 80%, até 85%. Esses são os números obtidos nos hospitais de campanha que têm estes aparelhos em São Paulo, por exemplo", afirma Dennis Perusso, superior de aplicações da empresa que comercializa os respiradores.
Como o equipamento funciona?
Um pequeno tubo é utilizado, mantendo até metade da narina desobstruída. A velocidade do fluxo de ar determinada pelo médico é configurada, e o próprio sistema faz o ajuste automático para que não haja nenhuma mudança significativa.
A solução não é invasiva, por isso mais segura, permitindo desfechos de sucesso mais rápidos e eficazes, já que o paciente não precisa ser sedado e pode falar, comer, beber e receber medicamentos por via oral, sem retirada do suporte ventilatório.
O dispositivo reduz ainda o risco de broncoaspiração, pois permite a alimentação de forma natural.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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