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Estado de Minas SAÚDE

Pacientes renais de Ponte Nova começam a receber hidroxicloroquina

Hidroxicloroquina e tacrolimo, essenciais para o tratamento do Lúpus e das doenças renais crônicas, estavam em falta na região e foram distribuídos nesta quinta


10/06/2021 17:18 - atualizado 10/06/2021 17:34

Maurício Victor, presidente da Transvida MG, tem cobrado das autoridades estaduais e municipais um atendimento digno aos pacientes renais(foto: Transvida MG/Divulgação )
Maurício Victor, presidente da Transvida MG, tem cobrado das autoridades estaduais e municipais um atendimento digno aos pacientes renais (foto: Transvida MG/Divulgação )
Os medicamentos hidroxicloroquina e tacrolimo, essenciais para os pacientes que têm Lúpus ou sofrem de doenças renais, finalmente começaram a ser distribuídos pela Superintendência Regional de Saúde de Ponte Nova, nesta quinta-feira (10/6).

A falta desses medicamentos nesta Regional foi denunciada ao Estado de Minas na terça-feira (08/6), pelo presidente da Transvida - Transplantes pela Vida em Minas Gerais, Maurício Silva Victor.
 
Na denúncia, tanto Victor como os pacientes renais crônicos e transplantados dos municípios da região de Ponte Nova, na Zona da Mata de Minas, reclamavam que em outras regionais do estado medicamentos como o tacrolimo estavam sendo distribuídos normalmente.

E que apenas os pacientes de cidades como Ponte Nova, Paula Cândido e Viçosa estavam vivendo um drama sem os medicamentos.
 
Nesta quinta-feira, Kenia de Souza Missuti, de 40 anos, transplantada há quase três anos, moradora de Viçosa, recebeu a ligação da Regional pedindo que ela fosse buscar o tão desejado tacrolimo.

Agradecida, ela comemorou a chegada do medicamento, que é importante para que o rim transplantado fique saudável e cumpra as suas funções.
 
"Agora, meus dois médicos farão um relatório sobre a necessidade que eu tenho de tomar a hidroxicloroquina e do risco que estou correndo ficando sem esse medicamento", disse Kenia, que além de ser paciente renal, sofre com o Lúpus.
 
A falta da hidroxicloroquina, necessária para o tratamento do Lúpus, pode reativar a doença ou causar outros problemas, que no caso de Kenia, serão avaliados pelos médicos.

A hidroxicloroquina está em falta no mercado desde que virou a “estrela” do tratamento precoce, que não tem eficácia comprovada, contra a COVID-19
 
Em Governador Valadares, por exemplo, os pacientes que têm Lúpus conseguiram retirar esse medicamento na tarde de quarta-feira (9/6), depois de seis meses de espera.
 


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