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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Policiais de MG e RJ prendem criminosos que assaltavam casas de luxo

Grupo teria roubado, no mínimo, R$ 5 milhões em espécie nos últimos meses; oito pessoas foram presas na Zona da Mata durante a operação, nesta quinta


10/06/2021 18:27 - atualizado 10/06/2021 19:11

Polícia Civil cumpriu mandados de prisão em Juiz de Fora e Divino, nesta quinta-feira(foto: Polícia Civil/Divulgação)
Polícia Civil cumpriu mandados de prisão em Juiz de Fora e Divino, nesta quinta-feira (foto: Polícia Civil/Divulgação)
Oito pessoas foram presas nesta quinta-feira (10/6) durante a operação Esquema preferido, que desmantelou uma organização criminosa em Juiz de Fora, na Zona da Mata.

A ação foi deflagrada pelas polícias Civil e Militar de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.
 
A Polícia Civil mineira disse que o grupo – especializado em furtos a residências de luxo e outros estabelecimentos – teria roubado, no mínimo, R$ 5 milhões em espécie nos últimos meses. Foram apreendidos veículos, dinheiro, motos, jet ski, entre outros bens de valor.
 
As investigações resultaram na expedição de sete mandados de prisão, sendo quatro deles em Juiz de Fora, um em Muriaé e dois em Divino, todas na Zona da Mata.

Dois dos sete investigados foram presos anteriormente durante a terceira fase da operação Marcos 4:22, deflagrada em 31 de março deste ano.
 
Outro foragido da Justiça do Rio também foi preso durante a operação. Conforme a Polícia Civil, já havia mandado de prisão expedido contra ele pelo crime de homicídio. Os presos e os materiais apreendidos foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Paraíba do Sul.
 

Investigações apontam para o uso de reféns

As polícias mineira e fluminense acreditam que os membros da organização sejam autores de diversos assaltos nos últimos anos, em diferentes municípios de ambos os estados.
 
A atuação do grupo, conforme apontam as investigações, seguia sempre o mesmo modo de operação. Os criminosos abordavam alguém com acesso ao interior do imóvel e, em seguida, forçavam o refém a dar acesso ao interior do estabelecimento para os demais membros.

Todos eram mantidos sob domínio de armas de fogo.
 
As investigações revelaram também que a quadrilha já vinha agindo há um bom tempo com divisão de tarefas bem definidas, havendo indícios de participação de mais pessoas ainda não identificadas.


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