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Estado de Minas BEBEU NO ENTERRO

Mãe é condenada a 28 anos de prisão por matar filho de 2 anos em Minas

Jovem de 20 anos tinha histórico de agressões da criança por ciúmes do pai da vítima, que a abandonou para ficar com outra


10/06/2021 18:27 - atualizado 10/06/2021 18:55

Local onde a criança foi agredida pela mãe, segundo a polícia
Local onde a criança foi agredida pela mãe, segundo a polícia (foto: Reprodução/Polícia Civil)
 

 O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) condenou Vanessa Dias de Oliveira, de 20 anos, a  28 anos de prisão  nessa quarta (9/6). Ela matou, em 20 de fevereiro do ano passado, o próprio filho, de apenas 2, com golpes na barriga. As  agressões  romperam o intestino da criança e aconteceram em Montes Claros, no Norte do estado.

 

A condenação é por  homicídio  triplamente qualificado: motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.

 

O motivo fútil listado na sentença  ficou comprovado durante as investigações da Polícia Civil. À época da prisão dela, o delegado Bruno Rezende afirmou que a jovem tinha  ciúmes  do pai da criança, que a largou para ficar com outra.

 

Por isso, a mulher descontava no pequeno a raiva. No dia do enterro da criança, ela saiu para consumir bebidas alcoólicas, o que causou revolta da população do distrito de Caçarema, em Capitão Enéas, também no Norte de Minas.

 

“Isso gerou raiva e até o começo de uma tentativa de  linchamento  da suspeita por parte dos moradores da comunidade”, disse o delegado de Homicídios de Montes Claros à época do crime.

 

A criança sofreu por alguns dias em casa antes de ser socorrida ao hospital. Porém, não sobreviveu aos ferimentos.

 

Durante a convivência com a mãe, o menino chegou a ser colocado de castigo de joelhos no terreiro da casa onde morava durante a madrugada. Tudo isso porque chorava diante dos maus-tratos.

 

“Ela agiu por motivo torpe, consistente na evidente raiva,  asco  e desprezo que sentia em relação à existência da criança, fato que a fazia agredir o menor quando ele chorava, quando ele fazia suas necessidades ou até quando ele sentia ciúmes do pai”, diz trecho da denúncia apresentada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).


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