Ao menos 30 cilindros de oxigênio são consumidos por dia em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro. Mesmo com a compra de novos equipamentos, que garantem a respiração de pacientes com sintomas graves de COVID-19, a prefeitura alerta que a situação ainda é "crítica".
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Ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 sofre terceira alta seguida em BHPoliciais de MG e RJ prendem criminosos que assaltavam casas de luxoRemédios para compor kits de intubação serão distribuídos em MinascoronavirusmgO problema, segundo o secretário de Saúde, Geraldo Junior, não é a falta de verbas para a compra dos cilindros, mas, sim, a disponibilidade deles no mercado.
"A fornecedora está vendo se consegue entregar novos cilindros de oxigênio nas próximas horas. Há dificuldades de se comprar no mercado, por conta do alto consumo no país, tanto o oxigênio quanto o comprimido", disse.
"A fornecedora está vendo se consegue entregar novos cilindros de oxigênio nas próximas horas. Há dificuldades de se comprar no mercado, por conta do alto consumo no país, tanto o oxigênio quanto o comprimido", disse.
Nesta quinta-feira (10), chegaram 15 cilindros de ar comprimido, que também são utilizados na distribuição do oxigênio para os pacientes como parte do tratamento. Nesta semana já chegaram também outros 65 tubos de oxigênio.
Só que a demanda aumentou consideravelmente. O Pronto Atendimento Jerônimo Teodoro, que é o centro de referência no tratamento da COVID-19 na cidade, consome, por dia, aproximadamente 30 cilindros de oxigênio e ar comprimido, que antes duravam ao menos uma semana.
O último boletim da prefeitura aponta que 13 pacientes estavam internados na unidade. Outros seis foram transferidos para Uberlândia e Ituiutaba.
A prefeitura nega que houve má gestão sobre a quantidade de cilindros disponíveis, e argumenta que o aumento de festas clandestinas e o desrespeito da população às medidas de combate ao coronavírus causaram o problema.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
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