O Sul de Minas registrou nesta semana mais de 17 mil casos de COVID-19 e 317 pessoas morreram por conta da doença na região.
Estes números representam novo recorde e foram divulgados no Painel de Monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) e podem divergir dos números oficiais das secretarias municipais..
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Com o feriado de Corpus Christi, que ocorreu no dia 3/6, os números da quinta-feira foram inseridos na contagem desta semana.
Mesmo assim, caso os dados tivessem sido registrados, a região teria apresentado recorde da mesma maneira, com 14.783 casos confirmados. Ao todo, foram divulgados pela SES 17.784 casos.
Em comparação com os dados de outras regiões do estado de Minas Gerais, o Sul de Minas se manteve à frente da maioria, perdendo apenas para a Região Central, onde fica a capital Belo Horizonte, que confirmou 18.189 casos.
O Triângulo Mineiro confirmou 9.874 casos; a Zona da Mata e o Vale do Rio Doce, juntos, confirmaram 3.256; o Centro-Oeste, 2.674; já o Vale do Jequitinhonha/Mucuri registrou 1.076 casos.
No Alto Paranaíba e Região Noroeste de Minas foram, ao todo, 8.198 confirmações da COVID-19. No Norte do estado foram 3.668 casos da doença.
Sul de Minas
As cidades que mais registraram casos no Sul de Minas foram Pouso Alegre, com 1.081 ocorrências do novo coronavírus, e Varginha, com 1.011.
Poços de Caldas confirmou 25 óbitos e logo atrás, Passos documentou 24 vidas perdidas para a COVID-19.
Nesta sexta-feira, a região registrou 2.434 casos e mais 62 mortes. Há quatro dias o Sul de Minas tem atingido mais de 2 mil casos por dia e na quarta-feira registrou seu maior número desde o começo da pandemia: 3.081 pessoas infectadas.
A taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é de 92,31%. Já a dos direcionados exclusivamente para o tratamento da COVID-19 chega a 93,05%.
De acordo com a SES-MG, o Sul de Minas já confirmou 226.960 casos e 5.331 mortes – 201.826 pacientes estão recuperados e, no momento, 19.803 pessoas são acompanhadas com suspeita ou confirmação em decorrência do Sars-CoV-2.
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Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
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Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
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