A Prefeitura de Varginha, no Sul de Minas, prorrogou o estado de emergência na saúde por mais 90 dias após analisar o número de infectados pelo novo coronavírus, que demandam intervenção médica e hospitalar. A cidade ultrapassou os 12 mil contaminados pela COVID-19 e soma 25 mortes pela doença.
O avanço da COVID-19 tem preocupado autoridades, que decidiram manter as ações específicas para enfrentamento da doença. Varginha ultrapassou os 12 mil infectados pelo novo coronavírus, soma 250 mortes confirmadas e 105 hospitalizados. Nos últimos 10 dias, foram mais de mil casos positivos, 13 óbitos e 17 pacientes em tratamento.
Neste cenário, a prefeitura decidiu prorrogar estado de emergência na saúde por mais 90 dias. “Considerando a necessidade de apoio e atuação conjunta de toda a sociedade no enfrentamento da pandemia causada pela COVID-19”, diz decreto.
Além disso, a prefeitura vai fechar o shopping neste domingo (13/6) por atrair grande fluxo de pessoas da região. Apenas os estabelecimentos de alimentação, que tenham acesso pelo lado externo, podem funcionar no dia. “Uma vez que Varginha é polo comercial de atrativo regional”, afirma.
As demais regras não foram alteradas. Bares, restaurantes, lanchonetes, pizzarias e lojas de conveniência podem funcionar até as 22h30, com restrição de música ao vivo ou qualquer tipo de entretenimento similar. Após o horário estipulado, as vendas podem ser feitas no sistema delivery, exceto de bebida alcoólica.
O comércio não essencial segue das 9h às 18h30, de segunda a sexta-feira. Aos sábados, o horário é de 9h às 14h.
Vacinômetro
Varginha já aplicou 48.044 doses da vacina contra o novo coronavírus, sendo 33.690 na primeira dose e 14.354 na segunda. Na última coletiva de imprensa, o prefeito Vérdi Lúcio Melo garantiu que o município tem dinheiro reservado para compra de imunizantes. Segundo Vérdi, o montante dá para comprar cerca de 40 mil doses.
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil
- Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
- CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.
- Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.
- Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
Os chamados passaportes de vacinação contra COVID-19 já estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países. Sistema de controel tem como objetivo garantir trânsito de pessoas imunizadas e fomentar turismo e economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinação impõem desafios éticos e científicos.
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
[VIDEO4]