Foi encontrado no sábado (12/6), no distrito da Lajinha (a 15 quilômetros de Teófilo Otoni), o corpo de Benvindo Roque da Silva, 84 anos, um idoso que desapareceu de casa no dia 28 de maio.
O corpo estava no meio mato, coberto por folhas secas, perto de sua casa e também da casa de seus familiares, que denunciaram o desaparecimento.
O corpo estava no meio mato, coberto por folhas secas, perto de sua casa e também da casa de seus familiares, que denunciaram o desaparecimento.
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Os policiais militares e civis foram até o local e, numa análise preliminar, identificaram o corpo do idoso e viram que havia sinais de violência física.
O desaparecimento de Benvindo intrigava a sua família e à polícia. Ele morava sozinho e, mesmo com idade avançada, 84 anos, estava com saúde boa e muita disposição para andar pelas redondezas.
No dia do seu desaparecimento, a sua casa estava aberta. Quem entrou, arrebentou um cadeado e revirou todos os cômodos, possivelmente à procura do dinheiro que guardava em casa, segundo alguns familiares.
Quem teria invadido a casa de Benvindo? Quem revirou tudo? E onde estava o idoso? Eram essas as dúvidas levantadas por alguns familiares e pela polícia de Teófilo Otoni logo depois do desaparecimento do idoso, e que motivaram uma campanha nas redes sociais para encontrá-lo.
O desfecho do caso ainda está longe de ser totalmente desvendado e intriga a polícia. A delegada de Polícia Civil, Érica Ribeiro, disse que vai prosseguir nas investigações para concluir se a morte de Benvindo foi causada por homicídio ou latrocínio.
O que intriga a delegada é o fato de o corpo ter sido encontrado bem próximo da casa do idoso e de seus familiares, sem que nenhum parente tenha visto o corpo ser deixado no mato, nem tenha sentido o forte odor de putrefação do cadáver, que somente foi localizado graças à denúncia de um transeunte.
"O que chama a atenção é o fato de muitos familiares residirem nas proximidades da casa do senhor Benvindo, muito próximo por sinal, e nenhum deles trazer alguma informação sobre esse corpo", disse a delegada, que aguarda o laudo de necropsia para juntar ao inquérito.
Todos os familiares serão ouvidos pela delegada.