Em entrevista coletiva, concedida à imprensa, na Cidade Administrativa, nesta terça-feira (15), o gestor afirmou que 1/4 dos imunizados com a primeira dose não tomou a segunda dose e lembrou que a pessoa vacinada pode contrair a doença, mas que o esquema vacinal completo pode reduzir a gravidade da doença.
"A imunização, tirando a da Janssen que agora é uma novidade, é com duas, só com duas, a imunização é com duas doses. Muito importante. Temos que enfatizar que o governo do Estado vem fazendo campanhas para buscar a segunda dose. Nossas regionais vêm junto aos municípios tentando fazer essa divulgação ampla em rádios locais, mídias locais, é porque vem acontecendo realmente. Às vezes um quarto da população não buscou a imunização da segunda dose. É muito diferente das vacinações comuns, influenza por exemplo é dose única anual. Mas é muito importante esse reforço", afirmou.
O secretário mostrou a queda no percentual de internação nas faixas etárias em que avançou a vacinação nas duas doses. No entanto, ressaltou que a vacinação cumprirá o papel de proteção coletiva quando atingir 70% da população vacinada.
"Temos várias experiências de vários países que imunizou mais de 60% da população com a primeira dose, ou até 50% da segunda dose, e está no pior momento de infecção da doença. É importante ressaltar que a vacina diminui casos graves e internação, a gente vê isso. A gente vê que os óbitos vêm diminuindo mesmo com aumento de casos. No entanto, a pessoa vacinada pode contrair doença, pode transmitir a doença e ela também pode evoluir a óbito. Temos que continuar com todas as medidas, uso de máscara, distanciamento social, higienização das mãos, porque a vacinação só vai cumprir seu papel para que a gente volte à normalidade quando a gente atingir o tal da imunidade de rebanho, com 70% das duas doses. Estamos longe desse momento", disse.
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