Uma parceria entre a Prefeitura de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e hospitais particulares deve ajudar a zerar a fila de cirurgias eletivas, aquelas que não são emergenciais, da rede pública.
Os procedimentos estão suspensos desde março por causa da alta de casos de COVID-19, e do risco de contaminação de pacientes que não têm a doença circulando em hospitais onde há casos confirmados.
Os procedimentos estão suspensos desde março por causa da alta de casos de COVID-19, e do risco de contaminação de pacientes que não têm a doença circulando em hospitais onde há casos confirmados.
Como as unidades públicas ainda não podem realizar as cirurgias, uma vez que as taxas de ocupação de leitos ainda continuam altas, a ideia foi aproveitar o programa Uberlândia Mais Saúde, que prevê que hospitais e clínicas particulares que tenham algum débito tributário com o município façam as cirurgias como forma de compensação e ajudem na retomada dos atendimentos.
O Hospital e Maternidade Madrecor foi a primeira instituição credenciada e autorizada a realizar os procedimentos. A unidade vai realizar cirurgias não emergenciais de hérnias e retiradas de vesículas.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, esses dois tipos de intervenções são os que concentram a maior parte da fila de espera no sistema público. Com a retomada, a previsão é de que sejam realizados algo em torno de 170 cirurgias por mês.
"Mesmo com o procedimento realizado em unidade particular, os agendamentos continuam sendo feitos pela Central de Regulação Municipal, conforme prioridades estabelecidas pela classificação e solicitação médica. Os pacientes serão chamados para avaliação médica e realização dos exames pré-operatórios. Posteriormente, a Central fará os agendamentos das cirurgias", informa a prefeitura.