A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu a investigação referente ao roubo cometido contra um grupo religioso, ocorrido no dia 5 de junho, no Bairro Paraíso das Piabas, em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte.
No momento da ação criminosa, um dos suspeitos teve um mal súbito e morreu. Já o comparsa dele foi indiciado pelo crime de roubo.
Conforme laudo de necropsia, a causa da morte do suspeito foi definida como indeterminada, uma vez que não havia sinais de violência no corpo periciado ou indícios claros do motivo da morte.
O delegado Alex Dalton, que coordenou as apurações, conta que “os peritos relataram ter encontrado substâncias voláteis (loló) e cocaína em exames toxicológicos. A contaminação por essas substâncias, aliada à situação de estresse, pode ter corroborado com a morte do suspeito”.
De acordo com as investigações, o segundo autor disse que eles teriam feito uso de substâncias entorpecentes de quinta-feira (3/6) até sábado (5/6), na região do Shopping Uai, no Ceú Azul, e resolveram se aliar para praticar o crime.
Entenda o caso
De acordo com relatos, as vítimas estavam acampadas e em oração na parte alta de uma serra, quando dois homens chegaram e anunciaram o assalto.
Um dos suspeitos, que portava réplica de uma arma de fogo, exigiu que o grupo entregasse os celulares, momento em que o pastor o repreendeu verbalmente e o homem desfaleceu.
Com a chegada da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi constatada a morte do rapaz.
Um dos suspeitos, que portava réplica de uma arma de fogo, exigiu que o grupo entregasse os celulares, momento em que o pastor o repreendeu verbalmente e o homem desfaleceu.
Com a chegada da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi constatada a morte do rapaz.
Em declarações prestadas à polícia, o outro suspeito confirmou as versões apresentadas pelas vítimas e pelas testemunhas.
Ele contou ainda que, depois do suposto desmaio do comparsa, ele teria se apossado de um facão usado pelos fiéis para montar o acampamento, a fim de coagir as vítimas e conseguir furtar os celulares delas.
Ele contou ainda que, depois do suposto desmaio do comparsa, ele teria se apossado de um facão usado pelos fiéis para montar o acampamento, a fim de coagir as vítimas e conseguir furtar os celulares delas.
No entanto, ele alega ter desmaiado no local após também ser repreendido pelo mesmo pastor. Quando recobrou a consciência, já não estava mais em posse dos celulares.
No dia do crime, o homem fugiu do local, mas, posteriormente, apresentou-se à polícia.
No dia do crime, o homem fugiu do local, mas, posteriormente, apresentou-se à polícia.
Segundo o delegado Alex, o suspeito informou que tomou conhecimento da localização do grupo religioso por meio de uma live transmitida por um canal de vídeos. O investigado já teria, inclusive, frequentado aquela igreja.
Ainda de acordo com o delegado, “o inquérito foi instaurado para apurar o crime patrimonial, ou seja, o roubo, em desfavor das vítimas, sendo o pastor de uma igreja evangélica, que estava em companhia de outros quatro fiéis nesse local”.
As investigações sobre o caso foram realizadas pela equipe da 1ª Delegacia de Polícia Civil em Ribeirão das Neves.