Jornal Estado de Minas

O mais procurado

Inimigo público número 1 de Minas Gerais é preso em Sete Lagoas

Nos filmes sobre crimes e gângster, é comum o termo “o inimigo público número 1” ou “o mais procurado”. Pois o criminoso que encabeça a lista dos mais procurados em Minas Gerais foi preso na noite desta quarta-feira (16/6), em Sete Lagoas. Clébio Pereira Rosa, de 42 anos, considerado o chefe de organização criminosa do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, estava foragido havia quase três anos. Ele possui mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas.





 

A prisão aconteceu graças à ação conjunta entre a Polícia Militar e o Ministério Público. Clébio é o primeiro nome da quarta edição do “Procura-se”, programa que busca indivíduos foragidos da Justiça em Minas que cometeram reiteradamente crimes graves.

Também conhecido por Clebim ou Bim, ele foi preso por volta das 17h, no Centro de Sete Lagoas, quando se preparava para fazer compras com a esposa e um filho valendo-se de documentos falsos.

Para chegar ao criminoso foram realizadas mais de 60 horas de buscas. Ele estava foragido desde outubro de 2018.


A prisão foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com o apoio da Promotoria de Tóxicos de Belo Horizonte, ambos do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e pela Polícia Militar, por meio do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) e Diretoria de Inteligência.





Procura-se


A quarta edição do programa Procura-se foi lançada no fim de abril. Na lista estão 21 alvos considerados prioritários para o sistema de segurança pública de Minas.

Uma das fontes desse programa é o Disque Denúncia, que funciona pelo telefone 181, com garantia de sigilo total.


A coordenação do programa está a cargo da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e tem a parceria de Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Ministério Público do Estado.


Os nomes constantes na lista de procurados foram indicados com base na prática reiterada de crimes graves, como homicídio, roubo e tráfico de drogas.

Parte dos listados também possui relação com explosões de caixas eletrônicos no estado e assaltos a mão armada a bancos, prática que é chamada, hoje, de “Novo Cangaço”.

Números


Em 13 anos de existência, o Disque Denúncia, com a ajuda da população, já contribuiu com a prisão e a apreensão de mais de 243 mil pessoas.

Foram apreendidas 47,4 toneladas de drogas. E retiradas de circulação de quase 27 mil armas de fogo.



 





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