O programa Minas Consciente, que direciona o funcionamento do comércio nas cidades mineiras, atualizou as restrições para a próxima semana. Nesta quinta-feira (17/6), o Comitê Extraordinário COVID-19, grupo que se reúne semanalmente para avaliar a situação da pandemia no estado, definiu que a macrorregião Triângulo do Norte deve regredir para a onda vermelha e a Sudeste avança para a onda amarela.
O Triângulo, que estava em onda amarela, voltou para o nível de alerta vermelho depois da piora dos indicadores. Por outro lado, a macrorregião Sudeste apresentou melhora nos índices da doença. Atualmente, o Sudeste e Vale do Aço são as únicas macrorregiões fora da zona vermelha.
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- Sul
- Centro-Sul
- Leste do Sul
- Oeste
- Nordeste
A Região Nordeste entra em estado mais crítico a partir desta semana. “Essas regiões passam por análise ainda mais minuciosa dos indicadores “incidência” e “espera por atendimento”, para identificar as tendências de piora na transmissão da doença e na ocupação de leitos e possíveis filas”, informou o Governo de Minas.
Clique aqui para consultar as listas de municípios divididos por macrorregião de Saúde e também de municípios por agrupamentos de microrregiões do Minas Consciente.
Reforço de atenção
A SES-MG garante que ações específicas têm sido desenvolvidas para atenção a essas regiões, entre elas: transferência de pacientes, diagnóstico para ampliação de leitos, monitoramento de casos e envio de forças-tarefas para os municípios.
“Estamos empenhados para acelerar o ritmo de vacinação. Minas é o estado que mais aplicou doses. Mas é preciso que a população continue fazendo a sua parte, se protegendo e protegendo os outros. Uso de máscara, higienização das mãos e distanciamento são medidas necessárias mesmo entre as pessoas que já tomaram a vacina. A pessoa vacinada pode pegar o vírus e pode transmiti-lo”, alertou o secretário de Saúde, o médico Fábio Baccheretti.
O secretário de Saúde destacou a queda na positividade dos exames para COVID-19 em relação aos meses de março e abril deste ano, quando o estado enfrentou a alta da chamada “segunda onda”. Também foi observada redução na solicitação de transferências por leitos de UTI.
A SES-MG afirmou que, apesar de os dados monitorados pela Sala de Situação apontarem que a incidência da doença no estado continua alta, os óbitos e a espera por leitos não acompanham a mesma tendência, o que, segundo Baccheretti, é um bom sinal. Hoje, 131 pacientes aguardam na fila por um leito de UTI para tratamento de COVID-19.
Baccheretti ressaltou que os óbitos entre idosos também caíram, “o que já mostra os efeitos positivos da vacina”.
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