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Estado de Minas PANDEMIA

Patos de Minas: lotado, hospital pede que não sejam enviados pacientes

'Não dispomos no momento de leito de UTI e ou leito em sala de emergência', diz a nota do hospital de Patos de Minas


18/06/2021 12:03 - atualizado 18/06/2021 12:19

Diretoria diz que pacientes encaminhados poderão ter a condição clínica agravada(foto: Divulgação/FHEMIG)
Diretoria diz que pacientes encaminhados poderão ter a condição clínica agravada (foto: Divulgação/FHEMIG)
Em documento oficial, a direção do Hospital Regional Antônio Dias, em Patos de Minas, pede para que não sejam mais encaminhados pacientes graves para a unidade. O motivo é a lotação de unidades de tratamento intensivo e salas de emergência. A circular foi enviada para a prefeitura do município do Alto Paranaíba, Ministério Público de Minas Gerais, Regulação dos SUS/Fácil e Superintendência regional de Saúde.

“Informamos que no momento estamos com 5 (cinco) pacientes na sala de emergência do Pronto Atendimento do HRAD. Ressaltamos que nossa capacidade para pacientes em ventilação mecânica é de 4 pacientes, sendo que o encaminhamento de mais pacientes que necessitam de suporte de terapia intensiva poderá comprometer a assistência e a vida dos pacientes, sendo que não dispomos no momento de leito de UTI e ou leito em sala de emergência”, diz a nota do hospital.

A direção ainda lembrou que recebe continuamente pacientes em 'vaga zero', ou seja, mesmo com a unidade lotada, são levados pacientes para o local devido à urgência de atendimento. Contudo, é explicado que devido a atual situação, os pacientes encaminhados dessa forma poderão ter a condição clínica agravada por falta de condições adequadas de recebimento deles.

“Reforçamos que não temos vaga disponível de UTI ADULTO, ao tempo em que solicitamos que não seja encaminhados paciente em VAGA ZERO”, ainda diz o comunicado assinado pela gerência assistencial e a diretoria geral.

De acordo com boletim da prefeitura de Patos de Minas, de maneira geral, a ocupação de leitos de UTI na cidade é de 70,75%, em hospitais públicos e privados. Especificamente aqueles voltados para pacientes com COVID-19, a ocupação é de 75,51%.


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