BH: crianças de 6 a 8 anos da rede municipal podem voltar na segunda (21/6)
Escolas poderão definir revezamento de alunos e ter aulas até no sábado; estudantes devem ficar a dois metros de distância um do outro
Por
Déborah Lima
Por
Larissa Ricci
18/06/2021 17:10 - Atualizado em 18/06/2021 21:42
audima
A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nesta sexta-feira (18/06), que a rede municipal de ensino está se organizando para abrir as escolas e receber alunos entre 6 e 8 anos a partir desta segunda-feira (21/06).
“No dia 21, na rede municipal, estamos nos organizando para abrir para as crianças de 6, 7 e 8 anos. Diante da possibilidade da taxa de infecção pelo coronavírus apresentada vamos nos organizar para até 14 anos”, informou a secretária de Educação, Ângela Dalben.
A secretária reforçou que a reabertura só será possível por causa dos indicadores da pandemia na cidade. “Na verdade, é importante deixar claro que essa informação tão importante e esperada é possível porque tivemos comportamento na cidade que nos permite anunciar hoje. Queria agradecer à cidade”, disse durante coletiva de imprensa.
As escolas devem cumprir o distanciamento de 2 metros entre alunos, por isso depende de cada unidade.
“A educação já se adaptou, nós temos um conjunto de 35 crianças em uma sala de aula, a definição de 2 metros é da própria escola. Impossível dizer o tamanho de todas as salas. O que chamo de bolhas direcionadas pelo tamanho da sala que temos que tomar de uma criança pra outra. Toda a cidade de BH está dando condição de abrir, cada escola pode ter análise correta para definir dentro dos protocolos qual melhor organização para essa abertura”, informou Ângela.
O que muda com o novo anúncio é que foi prolongada a permanência dos estudantes nas escolas, que estava limitada a até 4 horas. O conceito de “bolhas” deve permanecer. “Que toda a cidade permaneça com todo cuidado. As bolhas não acabaram. A concepção permanece. Um agrupamento não deve interagir com outro, mas o tamanho depende da sala de aula”, reforçou a secretária.
Ela sugeriu revezamento dos alunos, mas a metodologia fica por conta das escolas. “Se a escola comportar, podem ir todos alunos todos os dias. Segunda a sábado, se for o caso”, disse.
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