A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou, nesta sexta-feira (18/06), que a rede municipal de ensino está se organizando para abrir as escolas e receber alunos entre 6 e 8 anos a partir desta segunda-feira (21/06).
“No dia 21, na rede municipal, estamos nos organizando para abrir para as crianças de 6, 7 e 8 anos. Diante da possibilidade da taxa de infecção pelo coronavírus apresentada vamos nos organizar para até 14 anos”, informou a secretária de Educação, Ângela Dalben.
A secretária reforçou que a reabertura só será possível por causa dos indicadores da pandemia na cidade. “Na verdade, é importante deixar claro que essa informação tão importante e esperada é possível porque tivemos comportamento na cidade que nos permite anunciar hoje. Queria agradecer à cidade”, disse durante coletiva de imprensa.
As escolas devem cumprir o distanciamento de 2 metros entre alunos, por isso depende de cada unidade.
“A educação já se adaptou, nós temos um conjunto de 35 crianças em uma sala de aula, a definição de 2 metros é da própria escola. Impossível dizer o tamanho de todas as salas. O que chamo de bolhas direcionadas pelo tamanho da sala que temos que tomar de uma criança pra outra. Toda a cidade de BH está dando condição de abrir, cada escola pode ter análise correta para definir dentro dos protocolos qual melhor organização para essa abertura”, informou Ângela.
“A educação já se adaptou, nós temos um conjunto de 35 crianças em uma sala de aula, a definição de 2 metros é da própria escola. Impossível dizer o tamanho de todas as salas. O que chamo de bolhas direcionadas pelo tamanho da sala que temos que tomar de uma criança pra outra. Toda a cidade de BH está dando condição de abrir, cada escola pode ter análise correta para definir dentro dos protocolos qual melhor organização para essa abertura”, informou Ângela.
O que muda com o novo anúncio é que foi prolongada a permanência dos estudantes nas escolas, que estava limitada a até 4 horas. O conceito de “bolhas” deve permanecer. “Que toda a cidade permaneça com todo cuidado. As bolhas não acabaram. A concepção permanece. Um agrupamento não deve interagir com outro, mas o tamanho depende da sala de aula”, reforçou a secretária.
Ela sugeriu revezamento dos alunos, mas a metodologia fica por conta das escolas. “Se a escola comportar, podem ir todos alunos todos os dias. Segunda a sábado, se for o caso”, disse.
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