A Polícia Civil de Passos pediu a suspensão das atividades da clínica de dependentes químicos em que imagens de agressões e tortura contra um paciente foram gravadas. Nesta sexta-feira (18/6), a polícia ouviu outro paciente, que diz ter sido vítima de torturas psicológicas e físicas na clínica, que fica nas margens da rodovia MG-050.
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Os vídeos mostram um paciente da clínica sendo agredido, enforcado com um mata-leão e recebendo golpes na cabeça. Em outro momento, o paciente chega a ser sufocado com um saco plástico.
Os vídeos mostram um paciente da clínica sendo agredido, enforcado com um mata-leão e recebendo golpes na cabeça. Em outro momento, o paciente chega a ser sufocado com um saco plástico.
Marcos Pimenta explicou que a polícia foi procurada em abril por um homem que narrou ter sido vítima de maus tratos por esta clínica enquanto estava em tratamento de dependência química.
“Em abril mesmo, a Polícia Civil instaurou um inquérito e começou a trabalhar, com oitivas de envolvidos, dona da clínica, segurança, da própria vítima que nos procurou e os fatos eram alusivos a outubro de 2020. Paralelo a isso, surgiram os vídeos e os vídeos estão em sintonia com a oitiva da vítima. Os vídeos foram enviados à perícia e estamos aguardando os resultados para evitar questionamentos futuros, caso seja convertido em ação penal”, explicou o regional de polícia.
“Em abril mesmo, a Polícia Civil instaurou um inquérito e começou a trabalhar, com oitivas de envolvidos, dona da clínica, segurança, da própria vítima que nos procurou e os fatos eram alusivos a outubro de 2020. Paralelo a isso, surgiram os vídeos e os vídeos estão em sintonia com a oitiva da vítima. Os vídeos foram enviados à perícia e estamos aguardando os resultados para evitar questionamentos futuros, caso seja convertido em ação penal”, explicou o regional de polícia.
As imagens foram gravadas por outro funcionário da clínica. A vítima teve que ser levada para a Unidade de Pronto Atendimento devido às lesões, segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso.
A clínica
A Clínica Doze Pilares divulgou uma nota afirmando que repudia a prática de qualquer ato de violência e que os dois funcionários foram demitidos.
Na nota, assinada pela sócia da empresa, ela diz que a clínica está à disposição para cooperar nos trabalhos de investigação.