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Estado de Minas CRIME

Preso em Minas casal que assassinou dois PMs no Espírito Santo, em 2005

Homem, que está paraplégico, e mulher estavam vivendo escondidos, em Betim, desde 2018


18/06/2021 19:10 - atualizado 18/06/2021 19:54

A prisão, feita pela Polícia Militar, ocorreu no centro de São Joaquim de Bicas, no final da noite de quinta-feira(foto: Google Street View/Reprodução)
A prisão, feita pela Polícia Militar, ocorreu no centro de São Joaquim de Bicas, no final da noite de quinta-feira (foto: Google Street View/Reprodução)

O casal Marcionílio Rodrigues de Paula, de 38 anos, e Ediana Lacerda Machado, de 34, condenados respectivamente a 40 e 32 anos, pelo assassinato de dois militares do Espírito Santo, em 2005, em São Mateus, foi preso na noite dessa quinta-feira (18/6), pela Polícia Militar, em São Joaquim de Bicas, na Região Metropolitana de BH.

A prisão ocorreu após a viatura da PM, comandada pelo sargento Ambrósio, suspeitar do motorista de um veículo que transitava pelo Centro de São Joaquim de Bicas. Segundo o policial, o homem, ao avistar a viatura, se mostrou nervoso e tentou fugir.


Na abordagem, os militares encontraram um revólver. Nervoso, o motorista alegou que a arma era de seu irmão, que estaria em sua casa. Os policiais se dirigiram ao local e encontraram Marcionílio e Ediana, que também se mostraram nervosos.


De posse de documentos encontrados na residência, os policiais fizeram uma checagem, junto à central de informações da PM, e descobriram que se tratava do casal  que estava foragido da Justiça do Espírito Santo, após a condenação pelo assassinato do sargento da Polícia Militar Adalberto da Cunha Júnior e do cabo Altamiro Paulino Sodré.

  

A fuga


Marcionílio e Ediana foram presos logo depois do crime no Espírito Santo, no entanto, estavam foragidos. Tudo teria começado com a prisão e condenação de Marcionílio, por vários crimes.


Uma vez numa penitenciária capixaba, Ediana teria levado um celular para ele, que com o aparelho, armou uma estratégia para fugir. O plano foi conseguir com que ele fosse levado a uma clínica dentária, para tratamento.


Os dois militares mortos foram os encarregados de levar o preso ao dentista. O plano consistia no resgate de Marcionílio por comparsas. No entanto, os militares desconfiaram da movimentação e acabaram entrando em confronto com os bandidos, com troca de tiros, que resultaram nas suas mortes.


Marcolino e a mulher, que também estava na clínica, fugiram, juntamente com outros dois comparsas. O grupo, no entanto, foi perseguido e acabou cercado e preso depois de nova troca de tiros com a PM capixaba. Marcionílio, que levou um tiro na coluna, ficou paralítico. 


Pouco depois, o casal foi julgado e condenado, Marcionílio a 40 anos e Ediana a 32. Os dois foram levados para presídios, mas, em 2015, ele conseguiu fugir, e em 2018, promoveu a fuga da mulher.


Segundo o sargento Ambrósio, o casal vivia em Betim, escondido. Estavam em São Joaquim de Bicas, na casa do irmão dele. Eles foram levados para a Delegacia de Plantão de Betim e devem ser transferidos, no início da semana, para o Espírito Santo.

 


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