O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) destinou R%uFE691,3 milhão para serem investidos em 11 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) em Araçuaí, Vale do Jequitinhonha. A verba é proveniente da aplicação de penas de prestação pecuniária.
A previsão é que os leitos sejam instalados no Hospital São Vicente de Paulo em dezembro deste ano.
A previsão é que os leitos sejam instalados no Hospital São Vicente de Paulo em dezembro deste ano.
Segundo o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes, a destinação do dinheiro "é uma forma de o Judiciário de Minas contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos jurisdicionados. Os poderes precisam se unir para garantir qualidade de vida e justiça para todos", afirmou.
Já Jorge Arbex Bueno, juiz da Comarca de Araçuaí, afirmou que essa iniciativa é muito importante para a comarca, já que a macrorregião do Jequitinhonha conta com apenas 20 leitos de UTI em Diamantina, a 300km de Araçuaí.
"Isso demonstra a sensibilidade da direção do Judiciário de Minas, que não está alheia às necessidades sociais e busca cumprir os mandamentos constitucionais", afirmou.
Já o juiz Evaldo Gavazza, coordenador do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), disse que, "desde o início da pandemia de COVID-19, o Tribunal recomendou aos magistrados, servidores e colaboradores adotar medidas de prevenção e combate à doença. Além disso, ficou decidido também que recursos de prestação pecuniária seriam liberados para a melhoria do sistema de saúde pública".
O diretor do Hospital São Vicente de Paulo, Wagner Santos Neiva, agradeceu os magistrados. "Nosso hospital é referência na região, atende a uma população de aproximadamente 100 mil pessoas. Por isso é muito importante a instalação de leitos de UTI", afirmou.
O presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes; o superintendente de Saúde do TJMG, desembargador Bruno Terra Dias; o supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (GMF), desembargador Júlio Cezar Guttierrez; e o juiz coordenador do GMF, Evaldo Elias Penna Gavazza, deliberaram sobre a destinação da verba.