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Ajude uma bailarina: jovem faz vaquinha para estudar em escola do Canadá

Raíssa Coelho, de 16 anos, foi aprovada em audição da Coastal City Ballet. Mas, para realizar o grande sonho, ela precisa arrecadar R$ 50 mil


22/06/2021 15:06 - atualizado 22/06/2021 16:35

Raíssa, de 16 anos, pratica o balé desde os sete e sonha em aprimorar os passos no Canadá
Raíssa, de 16 anos, pratica o balé desde os sete e sonha em aprimorar os passos no Canadá (foto: Arquivo pessoal)
Raíssa Carolyne Santos Coelho, de 16 anos, é moradora de Santa Luzia , na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e começou a dançar balé  aos sete, em uma igreja . Foi quando se apaixonou e, desde então, busca se aperfeiçoar nos movimentos singelos das pontas dos pés. Aprovada em audição de uma escola de balé do Canadá, ela tenta arrecadar R$ 50 mil para realizar o grande sonho. 

"O balé é minha vida, sempre me dediquei e estou disposta a dedicar agora. É tudo pra mim, é como eu posso me expressar. O palco é onde sinto a emoção de ser quem eu sou", conta a jovem.

No início deste ano, Raíssa precisou interromper o balé por não conseguir conciliar a carga horária da dança e a da escola. Por pouco, não desistiu do seu sonho.

O destino mudou quando ela se deparou com a abertura de vagas para bailarinas na  Coastal City Ballet . "Resolvi dar uma última chance", disse. Alugou uma sala e a prima gravou os vídeos para a audição.

"Mandei minha audição muitas vezes, pois eles não tinham confirmado que haviam recebido minha inscrição. Quinze dias depois, recebi a tão esperada notícia. Chorei muito de emoção", lembra Raíssa.

Porém, a companhia exige uma taxa anual de 7.000 CAD (dólares canadenses), o que corresponde a R$ 30 mil.

"A taxa deve ser paga até 30 de junho. Os outros 20 mil seriam para eu me sustentar lá, já que meus pais não iriam morar comigo, pelas condições financeiras mesmo. Seriam gastos com alimentação, aluguel, água, luz", conta.

Do total de R$ 50 mil que ela necessita, só conseguiu pouco mais de 10% até agora: "Só arrecadei R$ 7 mil, o que não é nem metade do valor".

Solidariedade


Sendo assim, Raíssa e a família criaram uma vaquinha , esperando contar com a solidariedade das pessoas   para levantar o montante.

"Hoje, entendo que tudo que eu passei foi necessário para meu crescimento e meu aprendizado, para seguir com a dança. Eu quero viver dela até o final da minha vida, mesmo que seja difícil", assegura a adolescente.

Quem tiver interesse em ajudar, pode acessar a vaquinha por  este link  ou as transferências podem ser feitas por meio do Pix de Raíssa: raissa18655@gmail.com.


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