Vários passageiros que precisavam estar em Belo Horizonte nesta terça-feira (22/6) se revoltaram com a companhia aérea Azul. O voo, que partia de Belém, no Pará, às 17h, estava lotado e muitas pessoas que pagaram pela passagem não puderam embarcar. Revoltados com a situação, muitos deles vão ter que aguardar até sábado (26/6) para voltar à capital mineira.
A companhia aérea foi acusada de overbooking pelos passageiros, termo em inglês que se refere à prática de vender um serviço em maior quantidade do que a capacidade que a empresa pode fornecer. Passageiros do voo informaram ao Estado de Minas que a Azul vendeu o triplo da capacidade do voo de volta à BH.
Carina Ribeiro Coelho, de 38 anos, é advogada e informou que precisa cumprir seus compromissos na capital mineira. “Amanhã [23/6], disseram que há apenas três lugares, mas há várias pessoas que precisam desembarcar em Confins. Eu e mais duas vamos conseguir retornar amanhã, mas o restante vai ficar até sábado [26/6]”, disse.
Ela relata que o problema começou desde antes de embarcar, na ida para Belém. “Para vir, eles mudaram o horário várias vezes, alegando que o avião estava lotado”, afirmou. “Não dá para confiar mais no que eles dizem”, acrescentou.
Agora, ela e os demais passageiros “presos” em Belém vão processar a companhia aérea por danos morais. “Não admitem que erraram e não oferecem nada à altura do dano sofrido por nós”, lamentou Carina.
A reportagem do Estado de Minas tentou contato com a Azul, mas não obteve resposta.