Jornal Estado de Minas

COVID-19

BH: ocupação dos leitos de UTI deixa estágio crítico depois de 116 dias

Depois de 116 dias e 79 balanços, a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 finalmente deixou a zona crítica da escala de risco em Belo Horizonte nesta terça (22/6).

 

A taxa de uso, que estava em 71,1%, agora está em 69,1%. Vale lembrar que o estágio mais grave é determinado a partir dos 70 pontos porcentuais. Os dados são do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura.





 

Atual cenário da pandemia em BH (foto: Janey Costa/EM/D.A Press)
 

 

O indicador já vinha de quedas em sequência. Com a desta terça, são cinco em sequência.

 

A preocupação fica por conta do aumento dos dois outros parâmetros: a taxa de uso dos leitos de enfermaria para COVID-19 e a taxa de transmissão do novo coronavírus por pessoa infectada.

 

No caso das enfermarias, a taxa saiu de 52,6% para 55,4%.

 

Assim, a estatística permanece na zona intermediária da escala de risco, entre 50 e 70 pontos porcentuais. Esse é o caso desde 12 de abril.

 

Já o fator RT sofreu a terceira alta em seguida, o que indica um ressurgimento dos casos de COVID-19 na capital: de 0,92 para 0,94.





 

A notícia boa é que a estatística continua abaixo de 1, portanto dentro do estágio de controle. No patamar atual, 94 pessoas são infectadas, em média, a cada 100 vítimas da pandemia em BH.

 

Casos e mortes

 

Mais 41 mortes por COVID-19 entraram para o balanço da PBH. São 5.627 no total – 527 somente em junho.

 

Já o número de casos cresceu em 1.256. São 230.692 desde março do ano passado: 6.369 em acompanhamento e 218.696, além das mortes.

 

Vacinação

 

Belo Horizonte chegou à marca de 1.024.800 vacinados contra a COVID-19 com a primeira dose até esta terça. Outras 415.592 receberam a segunda.

 

Portanto, a capital mineira vacinou 50,3% de seu público-alvo com a primeira injeção. Por outro lado, 18% desse mesmo contingente completou o esquema vacinal.





 

Segundo números da prefeitura, 69.070 profissionais da educação tomaram a primeira dose do imunizante.

 

Além deles, 187.481 trabalhadores da saúde, 18.502 servidores da segurança pública, 464.223 idosos acima de 60 anos e 194.267 pessoas do grupo de risco, gestantes e puérperas receberam a injeção.

 

A população entre 56 e 59 representa 59.804 vacinados. Outros grupos, como os garis e os motoristas de ônibus, receberam 31.453 injeções de primeira dose.

 

A cidade recebeu 1.740.403 imunizantes para se proteger da COVID-19 até este boletim: 813.368 da CoronaVac (Sinovac/Butantan), 711.526 da AstraZeneca (Oxford/Fiocruz) e 179.564 da Comirnaty (Pfizer).

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(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)

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