Jornal Estado de Minas

FOCO NA SAÚDE

Kalil admite que já fez parte da 'elite que não conhece a pobreza'


A pobreza das comunidades em Belo Horizonte, evidenciada ao longo da pandemia do novo coronavírus, impulsionou o prefeito Alexandre Kalil (PSD) a reduzir os gastos na administração para direcionar parte da verba para pessoas carentes.





Em entrevista exclusiva ao Estado de Minas, o prefeito voltou a dizer que já pertenceu a uma “elite que não conhecia a pobreza”. Durante a sua primeira campanha, Kalil conheceu as favelas de Belo Horizonte e já havia dito que “a elite não é má, mas só não conhece a pobreza". A afirmação foi feita durante o programa Roda Viva, em novembro do ano passado.

Para ajudar essas famílias que sofrem com o desamparo e o desemprego, o prefeito reforçou que a prefeitura distribuiu 257 mil cestas básicas todo mês desde o início da pandemia.

“É distribuído para as crianças e para o pessoal cadastrado na prefeitura da extrema pobreza. A pandemia custa dinheiro para a prefeitura. Tivemos esse cuidado”, afirmou. “Houve um corte aqui, por ordem minha, de 30% em todas as secretarias. Porque isso não pode faltar.”





Durante a conversa com o EM, Kalil foi categórico ao afirmar que “com remédio e comida não se brinca”. Segundo o prefeito, a ordem foi aplicar os cortes em todas as secretarias – exceto a Saúde – para manter o programa de cestas básicas que, a princípio, só seria válido até 2020.

“Apaga a luz, corta, fecha, manda metade embora, faz o que quiser. Trinta por cento é a ordem que eu dei. Menos a Saúde, é óbvio. Isso para manter o programa que era pra ter acabado, porque não esperávamos 2021, não é? Isso foi feito e está sendo feito pela prefeitura de BH.”

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(foto: Hudson Franco/EM/D.A Press)

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