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Estado de Minas TRÊS ANOS DEPOIS

PBH vai investigar auditoria responsável por 'abrir caixa-preta da BHTrans'

Empresa responsável pelo transporte da capital vai instaurar processo administrativo para apurar ''eventuais ilícitos cometidos'' pela Maciel Auditores


24/06/2021 00:01 - atualizado 23/06/2021 23:43

Empresa que auditou contas de concessionárias dos ônibus de BH pode ter cometido ilícitos (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 08/03/2021)
Empresa que auditou contas de concessionárias dos ônibus de BH pode ter cometido ilícitos (foto: Edésio Ferreira/EM/D.A Press - 08/03/2021)
 

 

A polêmica conclusão alcançada pela auditoria responsável por “abrir a caixa-preta da BHTrans” em 2018 será investigada pela Prefeitura de BH. Conforme publicação no Diário Oficial do Município, a Maciel Auditores será alvo de um processo administrativo punitivo por parte da empresa responsável por gerenciar o transporte e trânsito da capital.

O objetivo do processo é a “apuração de eventuais ilícitos na execução do contrato celebrado em decorrência da concorrência pública nº 002/2017”.

 

Esse documento deu início à auditoria das concessionárias do transporte público por ônibus de Belo Horizonte há quatro anos.

Promessa de campanha do atual prefeito Alexandre Kalil (PSD) em 2016, a “caixa-preta da BHTrans” foi aberta em dezembro de 2018. Na ocasião, a Maciel Auditores concluiu que o preço da passagem deveria ser R$ 6,35 – muito além da tarifa cobrada à época.

Pelo contrato, a Maciel Auditores teria que realizar “auditoria independente contábil e/ou financeira das quatro concessionárias, com extensão ao Transfácil”, nos quatro anos anteriores: de 2013 a 2016.

Assim, a empresa teria avaliar a Taxa Interna de Retorno (TIR) das concessões, considerando os custos, receitas e investimentos apurados mês a mês durante a vigência dos contratos. E elaborar uma proposta para padronizar o plano de contas das concessionárias.

O processo aberto pela prefeitura vem na esteira da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da BHTrans que está em vigor na Câmara de BH.

O presidente da empresa foi uma das poucas mudanças de Kalil entre o primeiro e o segundo mandatos: saiu Célio Bouzada e entrou Diogo Prosdocimi.


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