Segundo estudo da Universidade Federal de Alfenas (Unifal), a taxa de contágio por coronavírus no Sul de Minas é 67% maior que em todo estado de Minas Gerais.
No estado, desde a última semana, há estabilidade. A pesquisa aponta que a Região Sul continua sendo a mais atingida pela pandemia em Minas.
Mesmo estável, os números continuam altos, com uma média móvel diária de 1.686 casos por semana. Isso tem sido decisivo para manter a taxa de internação acima de 100 e a de mortes em 30 por dia.
A taxa de internações se mantém estável, mas a projeção para o fim de junho e meados de julho aponta para uma situação crítica de internações e mortes.
A tendência de crescimento do número de mortes passou de 26% para 47%. O impacto do feriado de Corpus Christi está associado aos mais de 2 mil casos registrados nos dias 15, 16 e 17 de junho.
Já em relação ao Dia dos Namorados, o efeito será sentido a partir do dia 24 deste mês. Importante ressaltar que a pesquisa se baseia nas informações divulgadas pelo ‘Painel de Monitoramento’ da COVID-19, feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Em reportagem ao Estado de Minas, o coordenador da pesquisa, Sinézio Inácio da Silva, apontou para o resultado positivo da vacinação das pessoas idosas. O número de casos graves e internações diminuiu muito por conta do imunizante contra a COVID-19.
A tendência de crescimento do número de mortes passou de 26% para 47%. O impacto do feriado de Corpus Christi está associado aos mais de 2 mil casos registrados nos dias 15, 16 e 17 de junho.
Já em relação ao Dia dos Namorados, o efeito será sentido a partir do dia 24 deste mês. Importante ressaltar que a pesquisa se baseia nas informações divulgadas pelo ‘Painel de Monitoramento’ da COVID-19, feito pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG).
Em reportagem ao Estado de Minas, o coordenador da pesquisa, Sinézio Inácio da Silva, apontou para o resultado positivo da vacinação das pessoas idosas. O número de casos graves e internações diminuiu muito por conta do imunizante contra a COVID-19.
Os dados do estudo apontam que atualmente a tendência é de que o novo coronavírus atinja pessoas mais jovens com permanência hospitalar prolongada.
Outro dado apontado é que desde o primeiro dia da onda roxa, a média diária de novos casos por semana no Sul de Minas têm ficado acima de 1.000 – exceto na sexta semana. A partir da décima semana, a média de novos casos ficou acima de 1.600.
Situação nas cidades sul-mineiras
Entre os maiores municípios do Sul, em 21 de junho Poços de Caldas, Varginha, Passos e São Sebastião do Paraíso apresentaram tendência de crescimento na incidência de ocorrências da COVID-19, a exemplo de Varginha (quatro semanas seguidas) e São Sebastião do Paraíso (três semanas seguidas).Somente Lavras e Três Corações tiveram diminuição e Três Pontas saiu da estabilidade e foi para taxas menores. Pouso Alegre, Itajubá e Alfenas atingiram a estabilidade.
No caso das internações, Pouso Alegre, Passos, Lavras e Alfenas tiveram tendência de crescimento. Pouso Alegre pela segunda semana seguida e Alfenas pela quarta semana. Especificamente, nessas cidades, a situação é preocupante, pois elas são referência regional no atendimento hospitalar.
No caso das internações, Pouso Alegre, Passos, Lavras e Alfenas tiveram tendência de crescimento. Pouso Alegre pela segunda semana seguida e Alfenas pela quarta semana. Especificamente, nessas cidades, a situação é preocupante, pois elas são referência regional no atendimento hospitalar.
Diminuíram o número de internações Poços de Caldas, Itajubá e Três Pontas. As que registraram estabilidade foram Varginha, Três Corações e São Sebastião do Paraíso.
O crescimento do número de mortes foi observado em cinco das 10 cidades mais populosas do Sul mineiro (Poços de Caldas, Pouso Alegre, Lavras, Alfenas e São Sebastião do Paraíso). Essa situação se mantém por duas semanas seguidas nos outros quatro municípios, exceto em Lavras.
A Região Sul confirmou, segundo a SES, 247.966 casos e 5.806 mortes por COVID-19, sendo 225.218 recuperados e 16.972 pacientes em acompanhamento ou aguardando confirmação.
Os números podem divergir das secretaris municipais de Saúde.
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