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Estado de Minas

Minas pede autorização à Anvisa para importação da vacina russa Sputnik

Estado diz que está em negociação avançada com o Fundo Soberano Russo e pretende comprar, inicialmente, 200 mil doses


25/06/2021 10:58 - atualizado 25/06/2021 12:11

Segundo o Instituto Gamaleya, a eficácia da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, é de quase 100%, apesar das novas mutações do novo coronavírus.(foto: AFP / JUAN MABROMATA)
Segundo o Instituto Gamaleya, a eficácia da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V, é de quase 100%, apesar das novas mutações do novo coronavírus. (foto: AFP / JUAN MABROMATA)
O governo de Minas Gerais informou nesta sexta-feira (25/6), que pediu autorização à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para importação excepcional de doses da vacina Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, na Rússia

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), as negociações com o Fundo Soberano Russo estão avançadas. A ideia é importar, inicialmente, 200 mil doses para acelerar o calendário de vacinação dos mineiros. Ou seja, o equivalente a 1% da população, conforme as normas determinadas pela agência. 

As tratativas, no entanto, contemplariam mais unidades. A quantidade exata não foi especificada pelo Executivo estadual. A SES-MG também não mencionou o planejamento para entrega das remessas, caso a Anvisa autorize a compra.  

"Encaminhamos à Anvisa o pedido de autorização para a importação extraordinária da vacina russa, a Sputnik. Caso esta autorização seja emitida, o Governo de Minas já está negociando com o Fundo Soberano Russo, em estágio avançado, a aquisição de doses que vão possibilitar a imunização muito mais rápida de toda a população do estado”, afirmou o governador Romeu Zema (Novo).

A negociação, conforme a SES-MG, foi debatida na manhã desta sexta-feira (25/6) por Zema em uma videoconferência, que contou com a participação dos secretários de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti; de Planejamento e Gestão, Luisa Barreto; Geral, Mateus Simões; e o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa.

Restrições

A Sputnik V, assim como a Covaxin, do laboratório Bharat Biotech, foram parcialmente aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 4 de junho. 

Os dois imunizantes já podem importados, mas há restrições e condições para a aplicação na população.

Por enquanto, apenas seis estados do Nordeste têm autorização para adquirir o produto - Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Sergipe - com doses suficientes para 1% de sua população. Ou seja: 928 mil doses, entre as 37 milhões previstas nos acordos feitos pelos governadores do consórcio.

Em março deste ano, o governador Romeu Zema chegou a sinalizar que o estado mantinha tratativas com o Instituto Gamaleya, na Rússia, além dos fabricantes das vacinas Pfizer, AstraZeneca, Coronavac e Janssen.

Na ocasião, o chefe do Executivo anunciou que negociava 20 milhões de doses com os fabricantes. O lote seria suficiente para proteger mais que o total da população mineira. Na época, Zema disse que os produtos complementariam os lotes enviados pelo Ministério Saúde.

Em 12 de março, a prefeitura de Belo Horizonte chegou a anunciar um acordo com o Fundo Russo de Investimento Direto para aquisição de 4 milhões de doses da Sputnik V. No dia 29 do mesmo mês, acabou descartando a negociação.


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