Morreu um dos mais mais experientes e importantes gráficos de Minas, Dario de Souza Assumpção, aos 91 anos. Ele faleceu nessa quarta-feira (23/6), no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, em decorrência de uma insuficiência renal aguda. Família, amigos e colegas de profissão lamentaram profundamente a perda.
Dario, um dos funcionários mais antigos do Diários Associados, com mais de 60 anos de casa, nasceu em em Bom Despacho, município da Região Centro-Oeste de Minas,%u200B%u200B%u200B%u200B%u200B em 1929.
Colegas de profissão contaram que ele foi um dos técnicos responsáveis pela fundação da TV Itacolomi – emissora de televisão fundada em BH pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand, afiliada à Rede Tupi de Televisão.
Ele integrou a equipe responsável pela instalação dos transmissores da emissora, a terceira do país a entrar no ar.
A primeira sede da emissora funcionou no Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena, no Centro de BH, e lá Dario esteve%u200B%u200B%u200B%u200B como um profissional de excelência e fundamental para o marco histórico.
"Depois de um tempo, lançaram a TV colorida. E foi ele, também, quem fez a troca dos transmissores. Lembro que foi um momento importante", conta o amigo e colega de profissão, Geraldo Girardelli, de 70 anos.
"O desenho animado favorito da época era Pantera Cor de Rosa. A gente achava um máximo", acrescentou.
Na década de 1950, Dario assumiu um papel importante na gráfica do Jornal Estado de Minas, na Rua Goiás, no Centro da capital mineira.
"Conhecemo-nos na TV, mas não trabalhávamos diretamente. Tempos depois, Dario assumiu a chefia de manutenção das máquinas de impressão do jornal. Ele participava de tudo, uma pessoa muito inteligente", contou.
Dario tinha um relacionamento muito bom com toda a equipe. "Era muito enérgico e gostava de tudo muito certinho. Eu, com os meus 18 anos, aprendi demais. Ele tinha um conhecimento de mecânica fantástico", relembrou o amigo, que trabalhou com ele por 25 anos e continuaram amigos após a aposentadoria.
Geraldo contou que ele era um homem muito comunicativo e agradável: "Fazia uma piada para a gente rir''.
Em 7 de março de 1979, o Estado de Minas implantou o sistema de off-set. Um novo parque gráfico foi montado, na Avenida Mem de Sá, em Santa Efigênia, na Região Leste, para abrigar a nova impressora. E Geraldo e Dario foram peças fundamentais nesse processo de mudança e instalação do novo maquinário.
"Contamos com uma grande equipe e o Dario foi responsável pela supervisão desse processo", lembrou.
Nesse endereço, muitas histórias para contar. Mas Geraldo destaca um fato marcante para ele: "Uma história que marcou muito nós dois foi o estreitamento da página do jornal. A folha diminuiu de tamanho e quem seria responsável por adequar as máquinas era o fabricante. Era um trabalho muito difícil. Mas nós conseguimos, nós fizemos."
Amigos contam que Dario se aposentou há cerca de 15 anos, quando deixou o cargo de gerente de manutenção e impressão.
Em casa, Dario é um um exemplo a ser seguido pela família. "Um homem justo, amoroso, provedor, com muita coragem, competência profissional E muito cristão", contou a nora da Dario, Thais Sthefany da Silva Moreira.
Ele deixa os filhos Regina Pimenta Assumpção e Rogério Pimenta Assumpção e três netos: Fernanda, Renata e Lucas. Dario foi enterrado nessa quinta-feira (24/6), no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.
Dario, um dos funcionários mais antigos do Diários Associados, com mais de 60 anos de casa, nasceu em em Bom Despacho, município da Região Centro-Oeste de Minas,%u200B%u200B%u200B%u200B%u200B em 1929.
Colegas de profissão contaram que ele foi um dos técnicos responsáveis pela fundação da TV Itacolomi – emissora de televisão fundada em BH pelo jornalista e empresário Assis Chateaubriand, afiliada à Rede Tupi de Televisão.
Ele integrou a equipe responsável pela instalação dos transmissores da emissora, a terceira do país a entrar no ar.
A primeira sede da emissora funcionou no Edifício Acaiaca, na Avenida Afonso Pena, no Centro de BH, e lá Dario esteve%u200B%u200B%u200B%u200B como um profissional de excelência e fundamental para o marco histórico.
"Depois de um tempo, lançaram a TV colorida. E foi ele, também, quem fez a troca dos transmissores. Lembro que foi um momento importante", conta o amigo e colega de profissão, Geraldo Girardelli, de 70 anos.
"O desenho animado favorito da época era Pantera Cor de Rosa. A gente achava um máximo", acrescentou.
Na década de 1950, Dario assumiu um papel importante na gráfica do Jornal Estado de Minas, na Rua Goiás, no Centro da capital mineira.
"Conhecemo-nos na TV, mas não trabalhávamos diretamente. Tempos depois, Dario assumiu a chefia de manutenção das máquinas de impressão do jornal. Ele participava de tudo, uma pessoa muito inteligente", contou.
Dario tinha um relacionamento muito bom com toda a equipe. "Era muito enérgico e gostava de tudo muito certinho. Eu, com os meus 18 anos, aprendi demais. Ele tinha um conhecimento de mecânica fantástico", relembrou o amigo, que trabalhou com ele por 25 anos e continuaram amigos após a aposentadoria.
Geraldo contou que ele era um homem muito comunicativo e agradável: "Fazia uma piada para a gente rir''.
Em 7 de março de 1979, o Estado de Minas implantou o sistema de off-set. Um novo parque gráfico foi montado, na Avenida Mem de Sá, em Santa Efigênia, na Região Leste, para abrigar a nova impressora. E Geraldo e Dario foram peças fundamentais nesse processo de mudança e instalação do novo maquinário.
"Contamos com uma grande equipe e o Dario foi responsável pela supervisão desse processo", lembrou.
Nesse endereço, muitas histórias para contar. Mas Geraldo destaca um fato marcante para ele: "Uma história que marcou muito nós dois foi o estreitamento da página do jornal. A folha diminuiu de tamanho e quem seria responsável por adequar as máquinas era o fabricante. Era um trabalho muito difícil. Mas nós conseguimos, nós fizemos."
Professor de uma geração de gráficos
Dario foi o grande professor e companheiro de uma geração. É isso que contou o aposentado Vilmar De Souza Oliveira, 64 anos: "Eu entrei no jornal em 1980, trabalhamos 35 anos juntos. Fazíamos a manutenção preventiva e corretiva. Ele era muito gente boa, ensinava muito os mais novos".Amigos contam que Dario se aposentou há cerca de 15 anos, quando deixou o cargo de gerente de manutenção e impressão.
Em casa, Dario é um um exemplo a ser seguido pela família. "Um homem justo, amoroso, provedor, com muita coragem, competência profissional E muito cristão", contou a nora da Dario, Thais Sthefany da Silva Moreira.
Ele deixa os filhos Regina Pimenta Assumpção e Rogério Pimenta Assumpção e três netos: Fernanda, Renata e Lucas. Dario foi enterrado nessa quinta-feira (24/6), no Cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte.