Cerca de 70 catadores de material reciclável que vão diariamente ao aterro sanitário de Araxá, no Triângulo Mineiro, terão que se filiar à cooperativas da área. É porque o acesso ao local será interditado, cercado e proibido nas próximas semanas, para que a prefeitura possa cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 2019 com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), e que não foi cumprido até hoje.
O prefeito Robson Magela (Cidadania) conversou com alguns representantes dos catadores para informar sobre a decisão. A sugestão é que eles se associem ou procurem as cooperativas de catadores de recicláveis, que terão um apoio financeiro, já aprovado na Câmara Municipal.
"Cada associação ou cooperativa recebe da prefeitura R$ 166.500 para que possa arcar com as principais despesas, como aluguel de galpão, água, energia e compra e manutenção de veículo para fazer a coleta", explica.
A ideia é que os catadores se reúnam rapidamente nas associações ou cooperativas para o acesso ao aterro ser cercado e fechado.
Segundo Magela, o descumprimento do TAC, que prevê readequação sanitária do aterro e o fim da presença de pessoas pegando lixo de qualquer natureza, já gerou uma multa de R$ 3 milhões ao município – e que aumenta a cada dia que passa.
Segundo Magela, o descumprimento do TAC, que prevê readequação sanitária do aterro e o fim da presença de pessoas pegando lixo de qualquer natureza, já gerou uma multa de R$ 3 milhões ao município – e que aumenta a cada dia que passa.
O Instituto de Planejamento e Desenvolvimento Sustentável de Araxá (IPDSA) está finalizando projetos de educação ambiental para que a cidade se adeque ao termo, além de criar um programa de manejo ambiental dos resíduos.