A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) deu apoio às intervenções. A PM e os fiscais chegaram à boate por volta das 2h. Ao avistarem a aproximação dos agentes, os responsáveis pelo espaço fecharam as portas, impedindo a entrada dos oficiais e saída dos frequentadores. O público da casa de diversões ficou trancado no espaço por cerca de 90 minutos.
Com o som desligado e aglomerados por considerável tempo, os participantes da festa reclamaram pedindo a abertura dos portões.
Enquanto isso, policiais e fiscais da Prefeitura de BH estavam de “plantão” esperando a saída do “mar” de gente.
Os responsáveis pela boate, que não tem alvará de funcionamento e estava instalada no espaço que antes sediou um bar, conseguiram ir embora. Os fiscais, porém, identificaram funcionários do espaço, que conseguiram contato com os patrões, obrigados a voltar. O local foi interditado; os organizadores da festança, autuados.
“O imóvel não tem nenhuma condição de segurança para os frequentadores. E nem para (o cumprimento) das medidas de combate à propagação da COVID-19”, diz, ao Estado de Minas, o fiscal Wilber Henrique, integrante da equipe de Controle Urbanístico e Ambiental da administração belo-horizontina.
Em casos do tipo, a prefeitura tem a prerrogativa de acionar o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para a tomada de providências. Um boletim de ocorrência foi aberto.
Cerveja e aglomeração
Mais cedo, à 1h deste domingo, os agentes se depararam com uma aglomeração na Rua Rio de Janeiro. A movimentação na via pública foi em decorrência de um botequim.
Policiais militares montaram um cordão de isolamento para que os fiscais da PBH pudessem chegar à porta do estabelecimento responsável pela aglomeração na área externa. O local, no entanto, teve as portas cerradas, assim que a presença dos agentes foi notada.
“Mesmo sem o grupo da fiscalização ser vacinado, estamos atuantes nas medidas de prevenção e combate à COVID-19”, afirma Wilber Henrique.
Em BH, bares e restaurantes devem fechar as portas às 22h, independentemente do dia. O setor de eventos ainda não está liberado.
A reportagem procurou a Prefeitura de BH, que confirmou as abordagens. O Poder Executivo municipal lembrou que a população pode utilizar o telefone 156 e o app PBH para denunciar irregularidades. A conscientização de familiares também é pedida pelas autoridades.
Leia mais sobre a COVID-19
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, epidemia e endemia. Entenda a diferença
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Quais os sintomas do coronavírus?
O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença provocada pelo vírus Sars-CoV2, com os primeiros casos registrados na China no fim de 2019, mas identificada como um novo tipo de coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em janeiro de 2020. Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como pandemia.Veja vídeos explicativos sobre este e outros tema em nosso canal