Uma parceria entre a Prefeitura de Caeté e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tem possibilitado a testagem de parte da população do município com um novo sistema de coleta para a identificação da COVID-19.
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Zema critica governo federal: 'Quem sabe hoje teríamos a vacinação com 70%'Zema sobre vacinas em MG: 'Não tem município prejudicado ou beneficiado'COVID-19: Minas Gerais registra 36 mortes e 2.071 casos em 24 horascoronavirusmgMuseu de Ciências Morfológicas da UFMG em crise por falta de funcionáriosPopulação de Caeté tem primeiro dia de transporte coletivo gratuitoMortes causadas pela COVID diminuem cerca de 50% em UberabaA pesquisa desenvolvida pela universidade produziu um teste menos invasivo, feito a partir da saliva do paciente, sem que o profissional de saúde precise coletar como nos métodos de swab (por meio de um cotonete grande introduzido no nariz e na garganta) ou sanguíneos.
As coletas estão sendo feitas no Centro de Referência e Atendimento ao COVID-19, em Caeté, pela equipe de pesquisadores da universidade toda quarta-feira e sexta-feira. Ao todo, serão 1.400 testes e mais de 200 amostras já foram analisadas.
Utilizando raio laser e inteligência artificial, o teste que vem sido desenvolvido pela UFMG oferece diagnóstico mais rápido e que pode ser até cinco vezes mais barato que os convencionais.
Além disso, o grupo de pesquisa que está desenvolvendo a tecnologia e atuando em Caeté busca confirmar a eficácia do modelo de testagem.
A pesquisa tem apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia. “Além da UFMG, outras 11 universidades participam desse projeto. O objetivo é uma testagem em massa da população brasileira para vermos se o comportamento do nosso diagnóstico tem alteração quanto à idade ou ao sexo do paciente”, explicou o biomédico e pesquisador da UFMG, Lucas Fernandes.
A pesquisa tem apoio do Ministério de Ciência e Tecnologia. “Além da UFMG, outras 11 universidades participam desse projeto. O objetivo é uma testagem em massa da população brasileira para vermos se o comportamento do nosso diagnóstico tem alteração quanto à idade ou ao sexo do paciente”, explicou o biomédico e pesquisador da UFMG, Lucas Fernandes.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Alisson Marques, o público escolhido é o que não se encaixa nos critérios médicos da Fundação Ezequiel Dias (Funed), que realiza os exames de Swab de Caeté. “Às vezes, algumas pessoas não encaixam no protocolo exigido pela Funed, mas precisamos saber se o paciente está com COVID. Então, estamos realizando os testes da UFMG neste paciente”, explica o secretário.
Em um mesmo paciente, além da coleta da saliva é realizado, também, o teste Swab para que haja a comparação.
“Por enquanto, 100% estão dando iguais, para provar que um teste é tão bom quanto o outro e o de saliva é menos invasivo para o paciente. Devido a essa pesquisa, estamos tendo um maior número de pessoas monitoradas para podermos mensurar, também, se os casos no município da COVID-19 estão diminuindo. Quase 89% dos casos têm dado negativos. Além da importância de participar desse estudo de nível nacional. Caeté é o único município do estado de Minas Gerais a participar desse estudo”, pontua Marques.
“Por enquanto, 100% estão dando iguais, para provar que um teste é tão bom quanto o outro e o de saliva é menos invasivo para o paciente. Devido a essa pesquisa, estamos tendo um maior número de pessoas monitoradas para podermos mensurar, também, se os casos no município da COVID-19 estão diminuindo. Quase 89% dos casos têm dado negativos. Além da importância de participar desse estudo de nível nacional. Caeté é o único município do estado de Minas Gerais a participar desse estudo”, pontua Marques.
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