A vacinação contra a COVID-19 foi recusada por 170 policiais civis em Minas Gerais. O número foi divulgado nesta segunda-feira (28/6) pelo chefe da Polícia Civil, Joaquim Francisco Neto e Silva, durante audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
“Nós tivemos 170 que se recusaram a vacinar e, no total, 1.952 que não se vacinaram. O que nós fizemos foi proceder a uma recomendação para levantamento nominal daqueles que ainda restam a ser vacinados. Essa foi a primeira medida, depois há de vir outras medidas”, informou Joaquim.
Segundo o chefe da PCMG, 9.138 servidores da instituição foram vacinados e 115 cidades mineiras tiveram 100% dos policiais civis imunizados.
Ao todo, 12 servidores morreram vítimas da COVID-19. No ano passado, segundo o chefe da PCMG, um policial civil morreu vítima da COVID e outras seis mortes são suspeitas de vítimas da doença, mas ainda está em apuração. Neste ano, foram 11 óbitos, sendo que também houve um servidor do setor administrativo e um caso suspeito ainda não confirmado.
Polícia Militar
Em Minas, profissionais das forças de segurança começaram a se vacinar em abril, antes mesmo de professores, motoristas ou garis.
Apesar disso, – como Estado de Minas mostrou no último dia 16 – a vacina contra a COVID-19, principal bloqueio para a disseminação do novo coronavírus, foi recusada por 300 policiais militares no estado.
A reunião
Ações na pandemia
Segurança pública em foco
- 14h: comandante-geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Rodrigo Sousa Rodrigues
- 15h: chefe da Polícia Civil do Estado, Joaquim Francisco Neto e Silva
- 16h: comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, Edgard Estevo da Silva
- 17h: secretário de Estado da Sejusp, Rogério Greco
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