O primeiro dia de vacinação contra a COVID-19 para as pessoas de 51 anos em Belo Horizonte, nesta terça-feira (29/6), foi de reclamações sobre os locais de atendimento. Segundo a Prefeitura de Belo Horizonte, cada público deve comparecer aos postos fixos e de drive-thru específicos à sua faixa etária para receber a dose do imunizante.
Marli da Conceição Pinto, de 55 anos, foi uma das pessoas que reclamaram que não puderam ser atendidas no posto drive-thru da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Região Pampulha.
Conforme informado pela administração municipal no site, o posto não é listado para a imunização de pessoas de 53 a 59 anos nesta terça-feira, faixa em que marli está.
Conforme informado pela administração municipal no site, o posto não é listado para a imunização de pessoas de 53 a 59 anos nesta terça-feira, faixa em que marli está.
O movimento foi fraco no câmpus até o início desta tarde. “Aqui está vazio. Não tem um carro atrás e não pode vacinar. Eu moro aqui na região. Então o objetivo não é vacinar? O objetivo não é prevenir? Se o objetivo é vacinar, tem que vacinar. Se a pessoa está com o documento vacine e pronto acabou”, disse Marli.
Já Márcio Alves de Camargos, de 51 anos, não teve problemas para se imunizar nesta manhã no Centro de Saúde São Francisco, também na Região Pampulha. Uma fila se formou na unidade, mas, segundo o gerente de vendas, o atendimento foi rápido.
“Estava bem organizado por senhas. Acho que não esperei nem 10 minutos aguardando para ser vacinado. Ansioso a gente fica agora é para tomar a segunda dose, acabar com isso logo e poder voltar para a vida normal”, relatou.
Em meio à crise econômica agravada pela pandemia, Márcio espera que a vacinação possa contribuir para a redução de casos e mortes pela doença no Brasil e, consequentemente, na recuperação dos setores nos próximos meses.
A taxa de desemprego no Brasil atingiu recorde de 14,7% no primeiro trimestre de 2021 e atingiu 14,8 milhões de brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Queremos ver a economia girando. Trabalho numa hotelaria, o que, de certo modo, é considerada uma atividade supérflua. Como a economia não está girando, o pessoal para de viajar ao mesmo tempo que está todo mundo ansioso para fazer turismo. É uma roda meio complexa. Não podemos deixar de comer, mas viajar pode esperar um pouquinho”, disse.
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