A menina Ana Clara Ornelas Gusmão, de 10 anos, recebeu, nesta quarta-feira (30/06), uma casa nova para morar. Clarinha, como é chamada a garotinha, sofre de síndrome de Huntchinson-Gilford, também conhecida como Progéria, e precisava de uma casa adaptada para ter um conforto maior devido às suas dificuldades.
Moradora de Comercinho, no Vale do Jequitinhonha, a 712 quilômetros de Belo Horizonte, a garota ficou conhecida após lançar uma vaquinha para a realização de seu sonho: adaptar a casa da família conforme suas necessidades.
grandes times de Minas, que deram visibilidade ao caso no ano passado. Depois disso, a MRV abraçou a causa e se comprometeu a adaptar o imóvel condizente à realidade da pequena.
A cruzeirense conseguiu unir os “Foram 11 meses desde nosso primeiro contato com a Clarinha para informá-la que a MRV iria doar a casa integralmente adaptada a ela e estamos muito felizes em concluir esse projeto. Na MRV entregamos muito mais do que imóveis, trabalhamos para criação de novos lares e realização de sonhos. Temos como foco o bem-estar, por isso essa iniciativa está tão alinhada ao nosso propósito”, conta Rafael Menin presidente da MRV.
O imóvel conta com área construída de 112,79m² com garagem, três quartos, banheiro social, sala de estar, cozinha, área de serviço e circulação. Na parte externa, há rampa de acesso e quintal com área verde.
“As principais adaptações feitas para atender ao uso da Clarinha foram voltadas para as alturas e degraus, por isso, criamos uma rampa de acesso lateral, louças e bancada do banheiro da suíte em altura apropriada, ajuste da altura das maçanetas e interruptores”, explica Menin.
A síndrome de Huntchinson-Gilford
A enfermidade de Clarinha se manifesta desde os seus primeiros anos, acelerando o processo de envelhecimento em até sete vezes e reduzindo na mesma proporção a expectativa de vida do indivíduo acometido.
A doença ainda não tem cura, mas os sintomas que vão surgindo podem ser tratados para melhorar a qualidade de vida da criança. Assim, ela faz um tratamento que ameniza os sintomas da doença, de forma gratuita, a cada 2 anos em Boston, nos Estados Unidos, em uma fundação que pesquisa a Progeria.