A atual secretária de Planejamento e Gestão de Ouro Preto, Região Central de Minas Gerais, Crovymara Batalha foi condenada pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), comarca de Ouro Preto, por crimes de peculato e associação criminosa no ano de 2008.
Denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os crimes foram cometidos quando ocupava o cargo de Secretária de Educação. A acusação é que Crovymara montou um esquema de fraude no serviço de transporte prestado à secretaria para arrecadar recursos para campanha eleitoral ao cargo de vereadora, nesse período.
Denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), os crimes foram cometidos quando ocupava o cargo de Secretária de Educação. A acusação é que Crovymara montou um esquema de fraude no serviço de transporte prestado à secretaria para arrecadar recursos para campanha eleitoral ao cargo de vereadora, nesse período.
Segundo o processo, Crovymara Batalha habilitou dois veículos em nome de terceiros, com ela conluiados, para a prestação do serviço de transporte para a Secretaria Municipal de Educação, como pessoal terceirizado contratado pelo município de Ouro Preto.
Ainda segundo o processo, as pessoas contratadas para a suposta prestação de serviço, utilizando-se de tais veículos, receberam o pagamento combinado.
Contudo, tais veículos nunca prestaram qualquer serviço à Secretaria de Educação ou para qualquer outro órgão da Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
Contudo, tais veículos nunca prestaram qualquer serviço à Secretaria de Educação ou para qualquer outro órgão da Prefeitura Municipal de Ouro Preto.
Com isso, a atual secretária de Planejamento e Gestão de Ouro Preto está condenada, em primeira instância, a pena de dois anos e oito meses de reclusão e 13 dias de multa referente aos dois crimes da mesma espécie.
Na sentença, o juiz da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Ouro Preto, Áderson Antônio de Paulo, reconhece que as condições de tempo, lugar, maneira de execução permitiram a continuidade delitiva.
Na sentença, o juiz da Vara Criminal e da Infância e da Juventude de Ouro Preto, Áderson Antônio de Paulo, reconhece que as condições de tempo, lugar, maneira de execução permitiram a continuidade delitiva.
Em relação ao crime de associação criminosa, o juiz consolidou pena base de um ano de reclusão, dando um total de três anos e oito meses.
O regime de cumprimento da pena será aberto e, de acordo com o juiz, Crovymara Batalha atende aos requisitos necessários para a concessão dos benefícios e a pena imposta foi substituída por prestação de serviços à comunidade por oito horas semanais, podendo a carga horária ser cumprida integralmente nos finais de semana.
O juiz da comarca de Ouro Preto também fixou pena no valor de e R$ 71.263 mil referente ao prejuízo ao município. Também foram condenadas de peculato e associação criminosa outras três pessoas. Os condenados poderão recorrer da sentença.
Secretária nega crimes e vai recorrer da sentença
De acordo com Crovymara Batalha, a criminalização da política não pode prosperar no Estado Democrático de Direito. “Sou inocente e irei provar na instância cabível a impropriedade da denúncia”.
Ainda de acordo com Batalha, a sentença acabou de ser publicada (22 de junho), porém, as partes envolvidas não foram intimadas pessoalmente. O prazo recursal se inicia após a intimação pessoal dos agentes.