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Estado de Minas FORMAÇÃO PROFISSIONAL

UFJF inicia capacitação que aborda atenção à saúde de pessoas trans

Capacitação de estudantes e profissionais da saúde, promovida pela UFJF, visa ampliar o acolhimento à população trans e travestis


30/06/2021 19:16 - atualizado 01/07/2021 19:53

Estudantes e profissionais de saúde serão capacitados em várias temáticas dentro no universo LGBTQIA (foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)
Estudantes e profissionais de saúde serão capacitados em várias temáticas dentro no universo LGBTQIA (foto: Marcello Camargo/Agência Brasil)
A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), na Zona da Mata, inicia nesta quarta-feira (30/6) a capacitação de alunos e profissionais da saúde para atendimento de pessoas trans e travestis.

A iniciativa é um desdobramento de um projeto de extensão, iniciado em outubro de 2020, no campus da instituição em Governador Valadares. 
Ao todo, serão cinco aulas remotas, com carga horária total de 10 horas, ministradas por meio de uma parceria com o comitê local da Federação Internacional das Associações de Estudantes de Medicina do Brasil (IFMSA Brasil). As inscrições, no entanto, não estão mais disponíveis.
 
Conforme a UFJF, os estudantes e profissionais da saúde serão capacitados nas seguintes temáticas: aspectos básicos sobre sexualidade; vivência trans no processo transexualizador; ambulatório trans e processo transexualizador; acolhimento e cuidado da população trans na Atenção Primária à Saúde; e infância trans e relação familiar.
 

Ampliação do acolhimento à população trans

Conforme a professora Larissa Bonomo, coordenadora do projeto de extensão no campus de Governador Valadares da UFJF, o minicurso busca a inclusão da temática LGBTQIA+ na formação dos futuros profissionais de saúde e qualificação de profissionais já formados.
 
A docente também pondera que a iniciativa é fundamental para gerar conscientização a respeito da implementação de políticas inclusivas, visando melhorar o acesso das pessoas LGBTQIA+ ao sistema de saúde.
 
“As pessoas transexuais, travestis e não-binárias, em especial, enfrentam diversas dificuldades no acesso aos serviços de saúde públicos e privados, como a falta de acolhimento, desrespeito ao nome social, invisibilidade e ‘patologização’ das identidades de gênero”, explica.
 
“Há, também, o desconhecimento dos profissionais de saúde sobre a diversidade sexual e legislação vigente que garante a integralidade da assistência à saúde para a população LGBT, sem falar do estigma social e preconceito”, finaliza a professora.
 
Atendimento ambulatorial e cirúrgico à população trans
 
Paralelamente à empreitada da UFJF, nessa segunda-feira (28/6) – data em que se celebrou o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ –, a Prefeitura Municipal de Juiz de Fora anunciou que o município passará a oferecer acompanhamento ambulatorial e cirúrgico para a população transgênero por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
 
Com esse acolhimento multidisciplinar – que será executado por meio de parceria com o Hospital Universitário (HU) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) –, o município será a primeira cidade do interior do país e a sétima do Brasil a oferecer o chamado processo transexualizador em uma unidade hospitalar.


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