A Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas, no Alto Paranaíba, já tem um projeto de construção. A unidade, que será instalada e administrada pela Associação Doutor Paulo Borges, em parceria com a Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam), deve ser a alternativa após o fechamento do Hospital São Lucas, anunciado há duas semanas. A unidade terá leitos de UTI adultas e neonatais, hemodiálise e maternidade.
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Serão construídos três andares para abrigar 70 leitos clínicos, 30 UTIs adultas, 20 UTIs neonatais, hemodiálise e maternidade. O objetivo é suprir a demanda de cirurgias não-emergenciais da cidade.
A ideia é já começar o atendimento o quanto antes para evitar uma dessasistência ainda maior no município. Tanto que a Santa Casa é considerada a substituta do Hospital São Lucas, que fechou as portas por decisão da diretoria, devido a problemas financeiros.
“Inicialmente, o hospital de campanha, que já tem estrutura para um hospital geral, será transformado na Santa Casa de Misericórdia de Patos de Minas, havendo separadamente a ala COVID-19 e a área do atendimento clínico. As estruturações começam a ser feitas para, o mais breve possível, oferecermos os demais serviços”, explicou a secretária de Saúde de Patos de Minas, Ana Carolina Magalhães Caixeta.
O provedor e presidente da unidade, Marco Antônio Nasser de Carvalho, esclarece que a Pró-Saúde, organização social (OS) que gerencia e adminstra unidades hospitalares pelo país, não tem nenhuma relação com o projeto atual.
A OS até foi cogitada como parceira quando a ideia de se montar a Santa Casa surgiu, no começo do ano. Mas, durante o processo, a Pró-Saúde saiu do projeto.
A OS até foi cogitada como parceira quando a ideia de se montar a Santa Casa surgiu, no começo do ano. Mas, durante o processo, a Pró-Saúde saiu do projeto.
Carvalho afirma que a unidade será uma referência regional. “Já estamos articulando com os prefeitos da região nesse sentido”, completou.