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Estado de Minas GRATUIDADE

População de Caeté tem primeiro dia de transporte coletivo gratuito

Seis linhas de ônibus que passam em 11 bairros, da Sede aos Distritos, terão gratuidade na passagem. Por ano, prefeitura vai arcar com cerca de R$ 1 milhão


01/07/2021 13:19 - atualizado 01/07/2021 13:26

Nesta quinta-feira (1º/7) os moradores de Caeté tiveram o primeiro dia do transporte gratuito em linhas que circulam dentro do município (foto: Prefeitura de Caeté/Divulgação)
Nesta quinta-feira (1º/7) os moradores de Caeté tiveram o primeiro dia do transporte gratuito em linhas que circulam dentro do município (foto: Prefeitura de Caeté/Divulgação)
 
Esta quinta-feira (1º/7) é um marco para a população de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), pois é o primeiro dia do transporte público municipal gratuito. O serviço, que antes operava com tarifa de R$ 4, será custeado pela prefeitura. Todos os itinerários da cidade, ao todo seis linhas de ônibus que fazem trajetos em 11 bairros, terão a gratuidade.
“Para a gente que usa diariamente, vai ser uma vantagem. Muita gente vai economizar porque pagava R$ 4 e andava muito pouco, às vezes. Muitos não tinham nem condições de pagar. Vai ajudar muito”, disse a moradora Edna da Silva, em sua primeira viagem gratuita. Atualmente, as linhas cobrem a Sede e os distritos de Morro Vermelho, Penedia, Antônio dos Santos, Roças Novas e Rancho Novo.
 
O Projeto de Lei “Tarifa Zero” foi aprovado por unanimidade na Câmara dos Vereadores e a lei sancionada pelo prefeito de Caeté, Lucas Coelho (Avante), na quarta-feira (30/6). O Executivo vai conceder um subsídio mensal de R$ 90 mil à concessionária Transcol, responsável pelos ônibus, para cobrir o déficit causado pela pandemia. Antes, empresa transportava, em média, 55 mil passageiros por mês. Segundo a prefeitura, hoje é 18 mil usuários. Por ano, o projeto “Tarifa Zero” vai ter um custo de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos.
 
A empresa havia comunicado a prefeitura que iria interromper o serviço, devido as dificuldades financeiras e para evitar que a população ficasse sem o transporte coletivo, o município elaborou um projeto de lei prevendo a subvenção.
 
A Lei 3.301/2021 prevê obrigações que a empresa terá de cumprir, como disponibilizar, sempre que solicitado, acesso ao sistema de controle de passageiros e quilometragem e respeitar o quadro de horários e itinerários definido. A concessionária também deverá prestar contas sobre a utilização dos recursos municipais.
 
Após seis meses, um processo licitatório será aberto para a contratação de nova empresa de transporte público, mas a intenção da prefeitura é que o serviço permaneça gratuito.


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