Após a liberação de eventos sociais, shows, teatros e cinemas, o secretário de Saúde, Jackson Machado Pinto disse que os cuidados para o combate à COVID-19 ainda são necessários para que os setores permaneçam abertos.
Leia Mais
BH: casamentos e aniversários estão liberados; testes serão obrigatórios MG: volta às aulas será permitida na 'onda vermelha' do Minas ConscientePBH libera museus, teatros e shows com até 600 pessoascoronavirusbhDepois de 128 dias, ocupação das enfermarias volta à fase de controle em BHCOVID-19: Sul de Minas bate recorde em junho, com mais de 50 mil casosSecretário de Saúde de BH: 'Não é possível escolher qual vacina tomar'Doses a menos: secretário de BH diz que problema com estado está resolvidoPBH: Kalil nomeia ex-vice de Brumadinho para auxiliar articulaçõesMontes Claros vacina motoristas de ônibus e caminhoneiros
"A pandemia está longe de acabar. Quanto à vacinação, espero que permita que a gente tenha proximidade do que a gente achava que era normal antes da pandemia. Mas por enquanto, vamos manter as medidas todas de proteção com muita responsabilidade, para que não tenhamos que parar de novo", reforçou Jackson Machado.
Leia também: BH libera funcionamento do comércio não essencial aos domingos.
Os anúncios foram feitos em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira (1º/7). Participaram da coletiva os secretários de Saúde, Jackson Machado Pinto, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Reis; e de Política Urbana, Maria Caldas. O presidente da Belotur, Gilberto Castro, também integrou a mesa.
A capital mineira não tem nenhum dos três indicadores da COVID-19 na faixa crítica da escala de risco. As ocupações dos leitos de UTI e de enfermaria estão dentro do patamar intermediário e a transmissão do novo coronavírus no nível controlado.
A ocupação dos leitos de UTI para pacientes com COVID-19 está em 65,1%. A taxa de uso das enfermarias para pacientes com a virose recuou para 49,1%. O Rt, que mede o índice de contaminação, está em 0,89%.
Leia também: Secretário de Saúde de BH diz que carnaval 2022 é 'possível'
Além disso, 53,7% do público-alvo foi vacinado com a primeira dose e 20,8% com a segunda dose.
Jackson ainda alertou que esses indicadores permitiram que as atividades sejam retomadas. Mas podem ser suspensas em caso de piora dos indicadores.
"A gente não abre e fecha porque acha que pode ou deve. As decisões são baseadas em indicadores. É responsabilidade de cada um de nós para evitar que a situação piore. A pandemia está longe de acabar", disse.
Nova cepa
O infectologista Unaí Tupinambás, que integra o Comitê de Combate ao COVID-19 da PBH, reforça o pedido pelos cuidados e perigos da nova cepa. "A parte ruim, que estamos com coração apertado, a América Latina sob ameaça da variante Delta. Estamos monitorando, não temos visto essa variante entrar na intensidade que entrou a Gama. A gente pede, reforça a necessidade de manter todos os cuidados, máscara, distanciamento, dar preferência em eventos em ambiente aberto", disse.
"Para a variante não chegar, a gente tem que vacinar rápido e seguir rigorosamente os protocolos sanitários. É redução de danos. Estou com esperança que no final do ano a gente tenha situação menos dramática", finalizou.
Leia mais sobre a COVID-19
- Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil e suas diferenças
- Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades
- Entenda as regras de proteção contra as novas cepas
- Como funciona o 'passaporte de vacinação'?
- Os protocolos para a volta às aulas em BH
- Pandemia, epidemia e endemia. Entenda a diferença
Confira respostas a 15 dúvidas mais comuns
Quais os sintomas do coronavírus?
O que é a COVID-19?
A COVID-19 é uma doença provocada pelo vírus Sars-CoV2, com os primeiros casos registrados na China no fim de 2019, mas identificada como um novo tipo de coronavírus pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em janeiro de 2020. Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a COVID-19 como pandemia.Veja vídeos explicativos sobre este e outros tema em nosso canal