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Estado de Minas CASO JORGE EGITO

Preso em Portugal homem investigado por golpes financeiros em Mariana

Jorge Egito foi preso pela Polícia de Segurança Pública (PSP) de Portugal, na cidade do Porto. Ele é acusado de aplicar golpes em mais de 20 pessoas em Mariana


05/07/2021 19:20 - atualizado 05/07/2021 19:29

Jorge Egito era considerado foragido desde abril de 2021, após a juíza Cirlane Maria Guimarães ter decretado sua prisão preventiva(foto: Arquivo Pessoal/reprodução)
Jorge Egito era considerado foragido desde abril de 2021, após a juíza Cirlane Maria Guimarães ter decretado sua prisão preventiva (foto: Arquivo Pessoal/reprodução)
Acusado de crimes como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos, estelionato e exercício ilegal da profissão, o empresário e investidor Jorge Moreira Egito foi preso pela Polícia de Segurança Pública (PSP), na cidade do Porto, em Portugal, nessa sexta-feira (2/7). 

Jorge Egito é acusado de ter aplicado golpes financeiros em mais de 20 pessoas na cidade de Mariana, Região Central de Minas Gerais.
O empresário era considerado foragido desde abril de 2021, após a juíza da 1ª Vara da Comarca de Mariana, Cirlane Maria Guimarães, ter decretado a prisão preventiva do investidor.
 
De acordo com o delegado Regional da Polícia Civil de Ouro Preto, Alfredo Resende, a extradição de Jorge Egito para o Brasil vai depender do entendimento das autoridades diplomáticas brasileiras e autoridades jurídicas de Portugal.
 
“Como ele é processado criminalmente no Brasil e não em Portugal, ainda não se sabe o destino das negociações e onde ficará preso aqui em Minas Gerais”.
 
De acordo com o advogado de Jorge Egito, Cristiano Henrique de Oliveira, com o objetivo de garantir a integridade física de seu cliente, foi feito um pedido nesta segunda-feira (5/7) à Justiça para que ele fique em cela isolada quando chegar ao Brasil.
 

Entenda o caso

Um inquérito foi aberto em março de 2021, na Delegacia de Polícia Civil de Mariana, após 15 pessoas acusarem o empresário Jorge Moreira Egito, dono da empresa Jorge Intermediações Ltda, de aplicar um golpe com prejuízo de aproximadamente R$ 15 milhões em operações de compra e venda de ações na bolsa de valores, conhecidas como 'day trade’, com promessas de altos lucros.
 
A partir dessas acusações, o número de denúncias aumentou, chegando a mais de 20, e o caso corre sobre segredo de justiça.
 
Desde o início das investigações, Jorge Egito se mudou para o exterior e, em entrevista ao Estado de Minas, em 22 de abril, ele afirmou que a saída do país não era fuga e, sim, porque estava com medo de sofrer um atentado.


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